Will Bank planeja nova captação para 2024 e IPO ainda está no radar
Segundo fundador do will Bank, o mercado está difícil, mas a empresa está pronta para abrir capital quando o ambiente melhorar
Depois de receber um aporte de R$ 250 milhões da XP Private Equity e da Atmos Capital em 2021, o banco digital will Bank planeja outra rodada de captação para o começo de 2024.
Sem entrar em maiores detalhes, o CEO e cofundador do will Bank, Felipe Felix, disse que o timing do mercado está muito difícil, o que também pausou, por enquanto, os planos de fazer uma oferta pública de ações (IPO).
“Obviamente, IPO está no radar. A gente vai estar pronto para quando o mercado estiver aberto para isso”, disse Felix a jornalistas, durante evento do Credit Suisse.
No entanto, ele destacou que o IPO, na sua visão, é um meio para um fim — no sentido de que a abertura de capital seria apenas mais uma rodada de investimentos que o banco precisa deixar aberta. Nesse sentido, Felix enxerga a trajetória do will Bank mais parecida com a do Inter do que com a do Nubank.
E, caso o IPO de fato se concretize, uma listagem nos Estados Unidos é uma possibilidade que está na mesa.
“A dinâmica do mercado lá fora é mais madura em termos de empresas de tecnologia. A gente viu bancos digitais daqui indo pra lá. Mas isso não significa que a gente vai procurar só abrir lá”, afirmou Felix.
Leia Também
De acordo com o fundador do will Bank, quando chegar o momento de fazer o IPO, a empresa conseguirá se aprofundar melhor na escolha da melhor bolsa para se listar. Por ora, o foco está na operação em 2023.
Leia mais:
- Nubank demite e encerra área de assessoria de investimentos após janeiro turbulento
- Goldman Sachs eleva ação do Inter para compra, mas ainda prefere o Nubank; saiba por quê
Inadimplência
Por ser um banco digital que tem como foco um público de baixa renda, mais suscetível a entrar para a estatística de inadimplência, o atual momento da economia preocupa o will Bank — mas não muito.
Sem abrir números, Felix disse que, entre 2019 e 2022, os índices de inadimplência do mercado subiram 20%, enquanto os do will Bank caíram 10% no mesmo período.
Ele explicou que em 2021, quando o mercado inteiro teve os menores índices de inadimplência históricos, os bancos começaram a abrir demais o crédito. Mas, na análise de Felix, isso foi um efeito causado pelo excesso de liquidez trazido pelos auxílios emergenciais concedidos pelo governo para apoiar a população em meio à pandemia.
“Como o processo de liquidez era temporário e artificial, a gente percebeu isso e não aprovou tanto crédito como o resto do mercado aprovou”, explicou.
Na visão de Felix, o momento atual que estamos vivenciando, com os bancos apontando uma escalada progressiva da inadimplência, é uma consequência da concessão de crédito promovida pelos bancos naquela situação de liquidez artificial.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
