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Cotações por TradingView
2023-01-31T13:41:46-03:00
Carolina Gama
A TENDÊNCIA É ROXO

Goldman Sachs eleva ação do Inter para compra, mas ainda prefere o Nubank; saiba por quê

O banco norte-americano estabeleceu o preço-alvo de US$ 4,20 para os papéis INTR negociados em Nova York, o que implica em um potencial de valorização de 70%; e de US$ 9,00 para o NU, o que representa alta de 105%

Carolina Gama
31 de janeiro de 2023
14:31 - atualizado às 13:41
Colagem com foto de painel da Nasdaq dando boas vindas ao Banco Inter e foto do painel do Nubank na Nyse
Imagem: Divulgação

 Se o Goldman Sachs fosse escolher a cor da próxima temporada, diria que o tom do momento não é o laranja-Inter, mas sim o roxo-Nubank. A instituição norte-americana elevou a recomendação para as ações INTR negociadas em Nova York, de neutro para compra; ainda assim, continua preferindo os ativos NU quando o assunto é banco digital brasileiro. 

O Goldman estabeleceu o preço-alvo de US$ 4,20 para os papéis do Inter, o que implica em um potencial de valorização de 70% — e a ação deve ser negociada a 16,1x preço/lucro (P/L) em 2024. Para o Nubank, o preço-alvo é de US$ 9,00, o que representa um potencial de alta de 105% e 40,4x P/L em 2024. 

De acordo com o banco norte-americano, com o foco no controle de custos e a manutenção do crescimento acima da média, tanto o Inter como o Nubank devem se manter lucrativos este ano. 

O Goldman calcula um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 4,0% para o Inter e de 5,6% para o Nubank e diz que, embora modestos, existem vantagens no longo prazo, já que os dois bancos digitais têm balanços patrimoniais relativamente subalavancados, vantagens de custo em relação aos bancos estabelecidos e muito espaço para ganhar participação. 

“Esperamos que os ROEs melhorem ainda mais em 2024 e achamos que as avaliações começam a parecer atraentes em 9,4x P/L para INTR e 19,8x para NU, dadas as fortes perspectivas de crescimento esperadas para cada um”, diz o Goldman Sachs em relatório. 

Por que o Nubank leva vantagem?

Ainda que as projeções indiquem um futuro positivo tanto para o Inter como para o Nubank, o Goldman elegeu o NU como seu favorito dadas as vantagens competitivas com uma sólida experiência do usuário, grande base de clientes ativos e primários e escala já significativa em cartões de crédito.

O banco lembra que o Nubank tem 70 milhões de usuários no total e construiu uma das maiores operações de cartão de crédito do Brasil — com 8% de participação de mercado em empréstimos no segmento e já é o terceiro emissor líder com 12% de market share da TPV.

“Acreditamos que o Nubank  pode continuar a ganhar participação em empréstimos de cartão de crédito (14% até 2027), ao mesmo tempo em que abocanha uma parcela considerável de lucros no setor bancário do Brasil, como consignado e empréstimos pessoais”, diz o Goldman Sachs em relatório. 

Além disso, o banco norte-americano espera que a trajetória de crescimento do Nubank persista, que haja economias significativas nos custos de captação e tenha melhor eficiência. 

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Inter é compra

A postura mais construtiva do Goldman Sachs em relação ao Inter se baseia em: 

  • Maior foco na lucratividade, com uma abordagem mais prudente de crescimento e precificação, bem como esforços para melhorar a eficiência;
  • Plataforma digital completa, que combina serviços bancários, investimentos, e-commerce, entre outros; 
  • Crédito como alavanca de crescimento;
  • Risco-recompensa assimétrico.

As diferenças entre Nubank e Inter

O Goldman Sachs listou cinco diferenças nos fundamentos dos bancos digitais. São elas:

1) A base de clientes do Nubank é aproximadamente 3x maior que a do Inter, e essa escala maior deve persistir até 2027; 

2) O Nubank tem uma taxa de ativação superior ao Inter (82% x 51%); 

3) O crédito de escala deve permitir que ambas as empresas melhorem a lucratividade e a receita média por cliente ativo (ARPAC), com Nubank atingindo US$ 17,7 e o Inter, US$ 12,4 por mês até 2027;

4) Embora haja otimismo com a expansão do Nubank no México e na Colômbia, dadas as semelhanças com o Brasil, em última análise, o NU precisará desempenhar um papel mais sólido nesses países, enquanto a expansão do Inter nos EUA é mais uma opção do que necessidade;

5) O Nubank deve atingir lucratividade estável antes do Inter, em 2024 contra 2027.

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