Uma salvação para o Pão de Açúcar? Por que as ações PCAR3 subiram 10% e reinaram no Ibovespa hoje
Os papéis da rede de supermercados terminaram a terça-feira (4) com alta de 10% depois de notícias positivas envolvendo a controladora francesa Casino e o grupo colombiano Éxito
As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) subiram 10% nesta terça-feira (4) e reinaram no Ibovespa, encerrando o dia como a maior alta do principal índice da B3. Notícias para impulsionar as ações não faltaram — e todas ligadas ao imbróglio do possível calote da Casino, a rede francesa que controla o GPA no Brasil.
A primeira notícia a impactar positivamente os papéis do Pão de Açúcar tem relação com a venda do Éxito, rede colombiana controlada pelo GPA que está em processo de separação da controladora.
Na semana passada, o banqueiro colombiano, Jaime Gilinski, fez uma proposta de US$ 836 milhões (R$ 4 bilhões) pela parcela do Pão de Açúcar, mas a proposta foi rejeitada.
O banqueiro, no entanto, estaria no Brasil para uma nova aproximação, segundo informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Na ocasião em que a proposta de Gilinski foi rejeitada, o conselho do GPA dizia que o valor não atendia aos parâmetros adequados para uma transação desta natureza.
Na época, a XP avaliou que a oferta de US$ 836 milhões era positiva para o Pão de Açúcar.
Leia Também
Segundo cálculos da corretora, a proposta estava 41% acima da projeção da corretora para o Grupo Éxito, mas 47% abaixo do valor esperado pelo GPA em seu plano de desinvestimentos divulgado para o mercado.
- Busque lucros com o mercado internacional sem sair da B3: conheça os 5 BDRs recomendados pelos analistas da Empiricus Research para comprar agora – um deles é de empresa parceira da Apple que cresce 20% ao ano. [ACESSE A LISTA GRATUITA AQUI]
França também dá uma forcinha para o Pão de Açúcar
O dia também foi animado para a Casino, rede que controla o Pão de Açúcar no Brasil, cujas ações deram um salto de mais de 16% na Bolsa de Paris hoje.
Um dia depois de alertar para o risco de calote, o grupo francês informou nesta terça-feira (4) que recebeu duas propostas para fortalecer sua base de capital.
Sob a proposta feita pelo financista tcheco Daniel Kretinsky e pela Fimalac, de Marc Ladreit de Lacharrière, a Casino receberia uma injeção de capital de 1,35 bilhão de euros (R$ 7 bilhões).
A Casino também detalhou uma oferta rival feita por um grupo conhecido como 3F, liderado por três empresários franceses: o bilionário das telecomunicações Xavier Niel, o banqueiro Matthieu Pigasse e o empresário do varejo Moez-Alexandre Zouari.
Com a ajuda de credores garantidos, a oferta deles é injetar 900 milhões de euros (R$ 4,7 bilhões) em dinheiro novo no negócio, segundo o comunicado, embora a injeção de capital seja de apenas 450 milhões de euros (R$ 2,35 bilhões).
Na semana passada, a Casino disse que tentaria levantar ao menos 900 milhões de euros para cumprir suas metas de médio prazo. O plano incluía a venda da participação da rede francesa no Pão de Açúcar. A companhia tem uma dívida de 4 bilhões de euros (R$ 20,9 bilhões) que vence até 2025.
A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora?” I Irmão golpista coloca pais no Serasa
*Com informações da Bloomberg
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades