Trisul (TRIS4) sobe forte com prévia operacional e planos de voltar ao Minha Casa Minha Vida, mas não agrada todos os analistas; entenda
Com o aumento no teto do preço dos imóveis, a construtora planeja lançar alguns empreendimentos voltados para o programa habitacional

Com a aproximação da temporada de balanços, a Trisul (TRIS3) é uma das empresas a encerrar a leva de divulgação de prévias operacionais do segundo trimestre das construtoras da B3. E os números parecem ter agradado os investidores.
Por volta das 13h25, as ações da construtora estavam entre as maiores altas do índice imobiliário da bolsa, com ganhos de 4,28%, cotadas em R$ 5,85.
Os dados mostram que as vendas líquidas da companhia avançaram 61,5% ante o mesmo período do ano passado, para R$ 331,1 milhões. Os lançamentos, por outro lado, recuaram 43,3% na mesma base de comparação e registraram um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 217 milhões.
Ainda assim, a performance é bem vista pelo Banco Safra: “Apesar dos lançamentos reduzidos, a empresa manteve o ritmo de vendas do trimestre anterior, traduzindo-se mais uma vez em uma velocidade de vendas (VSO) mais elevada.”
O banco reiterou a recomendação de compra para os papéis da Trisul, com preço-alvo de R$ 9,60. A cifra implica em um potencial de alta de 64% em relação à cotação atual das ações.
Já a Genial Investimentos indica manutenção para a empresa. A corretora reconhece que o aumento da VSO era necessário para trazer mais confiança na desalavancagem, mas destaca que “a companhia parece estar tendo muito mais sucesso na venda de unidades menores e mais baratas”.
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Segundo os analistas, o movimento pode ser um sinal de oferecimento de descontos. “No curto prazo isto pode pressionar as margens, mas nos parece uma boa estratégia, visto que o mercado de média e alta renda vem se aquecendo.”
Trisul deve voltar com lançamentos para o Minha Casa Minha Vida
De volta à avaliação do Safra, os analistas relembraram que, com o aumento no teto do preço dos imóveis do Minha Casa Minha Vida, a construtora planeja lançar alguns empreendimentos voltados para o programa habitacional.
Cerca de 25% do atual banco de terrenos de R$ 1 bilhão da companhia comporta lançamentos de empreendimentos com unidades que custam até R$ 350 mil, o novo limite do MCMV.
O BTG Pactual revelou que a volta da companhia ao programa ainda não está inclusa em suas projeções e deve revisar a tese de investimentos em breve. Mas, por enquanto, o banco segue com recomendação neutra para a Trisul.
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Helbor opera em queda após prévia
A Trisul não foi a única construtora da B3 a entrar na última leva de prévias operacionais. Mas a Helbor (HBOR3) não teve tanto sucesso no mercado com os números e opera em queda de 1,4%, a R$ 3,53.
O BTG avalia que a construtora teve um trimestre de números “suaves”, com queda de 1,9%, na base anual, das vendas contratadas. Além disso, a companhia não lançou nenhum empreendimento entre abril e junho deste ano.
“Recebemos bem a ideia de a Helbor focar na venda de estoques, principalmente com o seu atual nível de alavancagem, mas ainda acreditamos que há trabalho a ser feito para que a companhia reconquiste a atenção dos investidores” diz a Genial, que recomenda a manutenção dos papéis HBOR3.
O BTG também acredita que a estratégia de reduzir os estoques e a alavancagem está correta e que “a empresa está no caminho certo para entregá-la”.
O banco planeja atualizar seus números para a companhia em breve visando a refletir as mudanças recentes nas perspectivas macroeconômicas e do setor da construção civil. Assim como no caso da Trisul, porém, a recomendação permanece neutra até a revisão.
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