Petrobras (PETR4): a razão para o UBS BB deixar de recomendar a venda das ações da estatal e elevar o preço-alvo
O banco suíço tem agora uma indicação neutra para os papéis e elevou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 31 — o que representa um potencial de valorização de 1,21% em relação ao fechamento de quinta-feira (10)

A Petrobras (PETR4) vem enfrentando seguidos rebaixamentos e até foi retirada de algumas carteiras de ações, como no caso da Empiricus. Mas nesta sexta-feira (11), o UBS BB surpreendeu e melhorou a recomendação e o preço-alvo da estatal.
O banco suíço deixou de indicar a venda dos papéis e passou para neutro e elevou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 31 — o que representa um potencial de valorização de 1,21% em relação ao fechamento de quinta-feira (10).
Por volta de 15h50, as ações PETR4 caíam 1,04%, cotadas a R$ 30,30. No ano, no entanto, os papéis acumulam ganho de 46%. Já PETR3 tinha queda de 0,36%, a R$ 33,33, e acumula ganho de 38% em 2023.
Petrobras: uma tese longe do consenso
A tese de investimento da Petrobras está longe de ser um consenso. O histórico negativo de interferência externa, os baixos retornos dos negócios que não são o foco da estatal e a falta de alinhamento entre os preços domésticos e internacionais são argumentos para quem está mais pessimista com a ação.
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Do outro lado, o baixo custo de extração da Petrobras, ativos upstream (exploração) de nível mundial, aparente racionalidade de investimentos, política de preços de combustível com alguma referência internacional e um saudável dividend yield de 12% para 2024 (que pode chegar a até 17%) podem ser usados como argumentos para quem ainda vê a estatal com uma boa opção.
No caso do UBS BB, apesar de ter melhorado a recomendação para a Petrobras, o banco suíço não vê gatilhos claros no momento.
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Então por que o UBS BB elevou PETR4?
No final de 2022, o UBS BB rebaixou a Petrobras para venda diante das indicações da nova administração da estatal de que os principais pilares da estratégia da petroleira seriam alterados.
Desde então, a ação moveu-se contra a classificação do banco suíço, com essas mudanças ocorrendo de forma mais lenta e menos severa do que o esperado.
Além disso, a governança corporativa se mostrou mais forte, e a atual gestão tem sido mais pragmática do que inicialmente o UBS BB imaginava.
O resultado disso, segundo o banco foi:
- A política de preços de combustíveis manteve alguma referência aos preços internacionais;
- O capex está sendo orientado para aumentar entre 5% e 15%;
- A política de dividendos caiu de 60% para 45% do fluxo de caixa livre, o que é melhor do que o mínimo potencial.
“Com base na combinação desses riscos, atualizamos Petrobras de venda para neutro”, diz o UBS BB em relatório.
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