Microsoft está um passo mais próxima de fechar a compra da Activision Blizzard, dona do Call of Duty; entenda
O Cade britânico afirmou que a proposta reestruturada de compra da Activision apresentada pela dona do Xbox “abre a porta para a aprovação do negócio”

Após ser obrigada a deixar a compra da Activision Blizzard, dona do jogo Call of Duty, na geladeira por quase cinco meses, a Microsoft parece finalmente ter traçado um plano que agrade os reguladores ingleses.
A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla em inglês) afirmou na sexta-feira (22) que a proposta reestruturada apresentada pela dona do Xbox “abre a porta para a aprovação do negócio”.
Vale lembrar que a Microsoft propôs pela primeira vez a compra da Activision em janeiro de 2022. O negócio pode movimentar US$ 68,7 bilhões, na maior operação da história do setor de games.
Em abril, o regulador de concorrência do Reino Unido, uma espécie de Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) britânico, bloqueou a transação devido a preocupações de concorrência no nascente mercado de jogos em nuvem.
Na visão da CMA, a Microsoft poderia tornar os jogos da Activision exclusivos para sua plataforma de jogos em nuvem, o Xbox Game Pass.
Desse modo, a Activision interromperia a distribuição para outros players importantes no setor, prejudicando a concorrência.
Leia Também
“Permitir que a Microsoft assuma uma posição tão forte no mercado de jogos em nuvem no momento em que começa a crescer rapidamente arriscaria minar a inovação, que é crucial para o desenvolvimento dessas oportunidades”, disse a CMA, em comunicado à imprensa.
- Leia também: Criadora do Sonic, gigante dos games Sega quer comprar dona do Angry Birds por até R$ 3,8 bilhões
O novo acordo da Microsoft para comprar a dona do Call of Duty
A Microsoft então sugeriu uma espécie de remédio ao Cade britânico, na intenção de garantir a saúde da concorrência.
A dona do Xbox propôs um novo acordo de aquisição que oferece a venda dos direitos de nuvem para jogos já existentes de PC e console da Activision e para os novos games que a empresa publicar nos próximos 15 anos.
Os direitos seriam vendidos para a editora de jogos francesa Ubisoft Entertainment, dona das franquias de jogos Rainbow Six e Assassin's Creed, antes da conclusão do negócio.
“Embora a CMA tenha identificado preocupações residuais limitadas com o novo acordo, a Microsoft apresentou soluções que a autoridade concluiu provisoriamente que deveriam resolver essas questões”, disse o regulador na sexta-feira.
Segundo o Cade britânico, a autoridade ainda tem “preocupações residuais limitadas de que certas disposições na venda dos direitos de streaming em nuvem da Activision para a Ubisoft podem ser contornadas, rescindidas ou não aplicadas”.
“Estamos encorajados por este desenvolvimento positivo no processo de revisão do CMA. Apresentamos soluções que acreditamos atenderem totalmente às preocupações restantes do CMA relacionadas ao streaming de jogos em nuvem e continuaremos trabalhando para obter aprovação para fechar antes do prazo final de 18 de outubro”, disse Brad Smith, vice-presidente e presidente da Microsoft.
- A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?
Outras tentativas da Microsoft
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a Microsoft tenta convencer o Cade do Reino Unido a aprovar o negócio.
Em abril, a Microsoft fechou acordos com as principais rivais, como Nintendo, Sony e Nvidia, para manter a franquia Call of Duty e outros jogos disponíveis nas plataformas ao longo de um período de dez anos.
Porém, na visão do regulador britânico, as propostas da empresa seriam muito limitadas e gerariam riscos de conflito devido ao longo período sugerido pela big tech.
*Com informações de CNBC
Brasil participa de programa de descarbonização da indústria com investimento de US$ 250 milhões
Outros seis países em desenvolvimento também participarão de programa internacional que pretende investir US$ 1 bilhão em projetos de transição energética e geração de empregos verdes, por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento
Vale (VALE3) consegue licença para projeto de US$ 290 milhões no Pará; ações sobem mais de 3% na bolsa
A mineradora informou que investirá os recursos na fase de implantação do novo projeto, que pretende dobrar a produção de cobre na próxima década
Americanas (AMER3) consegue “colher de chá” de R$ 500 milhões para pagar o que deve à União
Em meio à recuperação judicial, a varejista alcançou um acordo com a PGFN para quitar dívidas fiscais milionárias
Acionistas minoritários são favoráveis à fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) — mas ainda há outras etapas para oficializar o casamento
Nos votos à distância reportados pela BRF, houve 35% favoráveis à fusão, ante 16% contrários
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?