Méliuz (CASH3) sobe 3,3% após vender braço de serviços financeiros para o banco BV; entenda o que muda
O Bankly foi avaliado em R$ 210 milhões; a Méliuz (CASH3) vinha estudando a possibilidade de abertura de capital da subsidiária
Num dia marcado pela cautela generalizada na bolsa brasileira, a Méliuz vai na contramão: as ações CASH3 operam em alta firme desde a abertura do pregão, liderando a ponta positiva do Ibovespa. E tudo isso graças a um acordo firmado com o banco BV no apagar das luzes de 2022.
O ponto principal diz respeito ao Bankly: o BV vai comprar o controle do braço de serviços financeiros da Méliuz, atribuindo um valor de firma — ou seja, que inclui as dívidas — por R$ 210 milhões. Além disso, o banco também adquiriu uma fatia de 3,85% da empresa de cashback, pagando R$ 1,50 por ação.
Vale lembrar que a Méliuz vinha estudando a possibilidade de abrir o capital do Bankly na bolsa, já tendo, inclusive, feito o pedido de registro de companhia aberta categoria 'A' da subsidiária — a ideia era fazer a listagem no Novo Mercado da B3, nível mais alto de governança corporativa do mercado brasileiro.
Mas, com a venda para o BV, a Méliuz interrompeu os estudos para a cisão do Bankly. E, como resultado, as partes também chegaram a um acordo comercial: o banco será parceiro da empresa de cashback no oferecimento de serviços financeiros.
O acerto foi bem recebido pelos investidores: as ações CASH3 subiram 3,39% hoje, a R$ 1,22, e destoaram do restante do Ibovespa; o principal índice da bolsa brasileira recuou mais de 3%, começando o ano com o pé esquerdo.
Méliuz (CASH3) e BV: positivo, mas com ressalvas
Em linhas gerais, a transação entre Méliuz (CASH3) e banco BV foi elogiada pelo mercado, embora haja pontos de preocupação quanto aos detalhes da parceria. É o caso da XP que, em relatório, destaca que a operação deve acelerar a expansão dos serviços e produtos financeiros da empresa de cashback, mas sem pressionar seu fluxo de caixa.
Leia Também
"Embora vejamos a avaliação da venda do Bankly como ligeiramente negativa (sendo inferior ao valor de aquisição), a venda de seu controle pode trazer um adicional de R$ 105-210 milhões ao seu balanço. Isso implica que 60-70% do valor de mercado de CASH3 será composto por dinheiro após a venda", diz a XP, ressaltando que o saldo da operação é positivo para a Méliuz.
A Genial Investimentos vai por um caminho semelhante, afirmando que a parceria pode ajudar a alavancar os servilos financeiros da Méliuz com um player mais experiente no mercado de crédito. A casa ressalta, no entanto, que a impressão inicial é a de que a empresa voltaria a ter uma relação próxima da que tinha com o Banco Pan.
A XP tem recomendação de compra para CASH3, com preço-alvo de R$ 2,00 (potencial de alta de 61% em relação às cotações atuais); a Genial também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 1,90 (+53%).
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
