Um dos maiores investidores do Brasil aposta nas ações “derrotadas” para surfar o ciclo de alta da bolsa; saiba o que ele tem na carteira
No episódio #52, o gestor Guilherme Affonso Ferreira revela a nova aposta da MOS Capital para 2023 e dá a receita para lucrar na bolsa

Você não deveria investir na “melhor ação do ano”, mas sim procurar as melhores opções nos “derrotados” da bolsa — e existem duas oportunidades no setor de energia para 2023.
A “receita do sucesso em ações” é de Guilherme Affonso Ferreira, um dos maiores investidores do Brasil e convidado do episódio #52 do Market Makers.
“O objetivo da aplicação em bolsa não é exatamente escolher o ganhador, mas sim a maior diferença entre o que está cotado e o que vale”, afirma.
Fundador da MOS Capital, antiga Teorema, Ferreira entrou para o mercado de ações nos anos 1980 e acabou se tornando um dos maiores ativistas societários da bolsa brasileira.
“A gente quer uma indústria que está sofrendo por algum motivo, quer uma empresa que tenha condições de sair [da crise] e quer um preço maior possível sobre o preço justo”, disse Ferreira, sobre a filosofia que adota no investimento em bolsa.
Confira o episódio na íntegra:
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As oportunidades em ações de energia
Seletivo com seus investimentos, Guilherme Affonso Ferreira investe em ações apenas quando tem certeza se a tese é boa e duradoura. A seleção é tão rigorosa que, a cada ano, no máximo duas ou três ações recebem sinal verde para integrar a carteira da gestora.
“Normalmente, a diversificação é sinal de fraqueza. É a falta de certeza que eu tenho sobre as minhas posições”, relata o gestor.
A nova aposta da MOS Capital para 2023 são as empresas de energia elétrica. Depois de incluir a Energisa (ENGI11) na carteira, a companhia decidiu adicionar um novo nome ao leque de ações: a Neoenergia (NEOE3).
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“A gente começou a fazer um pouco de investimento em energia. A gente já tinha Energisa, mas esse ano resolveu dividir a posição em duas, entre Energisa e Neoenergia.”
O gestor enxerga que as companhias possuem o mesmo risco: uma intervenção estatal grande — um dos principais motivos para a visão mais conservadora do mercado para o setor de energia.
“Energia vem apanhando há algum tempo, muito mais do que devia, e a gente acha que o setor nunca se recuperou o suficiente, porque teve crises diferentes.”
“Achamos que [o setor de energia] ainda vai viver uma nova crise, porque a geração hidrelétrica no Brasil está no fim da expansão e a demanda de energia ainda vai crescer muito. Então tem que ver quem vai se adaptar aos novos tempos de energia.”
É só dar play aqui para ouvir o bate-papo na íntegra:
A bolsa brasileira vai disparar?
Em conversa com os apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago, o gestor afirma que está animado com a bolsa brasileira em 2023 — especialmente após o desempenho recente do Ibovespa.
“Eu acho que o Brasil está muito bem”, afirma. “Estamos numa base muito barata, eu acho que é um bom momento de comprar ações.”
Guilherme Affonso Ferreira ainda abriu o jogo sobre as três maiores posições do seu fundo e uma das principais apostas da MOS Capital para este ano. “Nossa vocação é sempre para coisas básicas e fundamentais.”
“Estou animadíssimo com Rumo (RAIL3), porque a safra brasileira tem que ser escoada de algum jeito e o mundo vai demandar mais a cada dia”, disse o gestor.
“O Brasil está nadando de braçada nesse mundo e está na cara que vai continuar por algum tempo.”
Assista ao episódio completo aqui:
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