É a hora da siderurgia e mineração? Por que CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) lideram as altas do Ibovespa hoje
Na contramão, Gerdau e Metalúrgica Gerdau ocupam as primeiras posições entre as maiores quedas do principal índice da bolsa brasileira; entenda o motivo

As ações de titãs da siderurgia e mineração brilham na bolsa nesta segunda-feira (20), ainda que a sessão esteja sendo marcada pelo baixo movimento na B3 por conta do feriado do Dia da Consciência Negra no Estado de São Paulo — e há uma razão para isso: o Bank of America (BofA) mudou recomendação de diversas empresas do setor.
CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) foram elevadas para compra pelo banco norte-americano e figuram entre as maiores altas do Ibovespa.
Na contramão, Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) apareceram nas mínimas do principal índice da bolsa brasileira, pressionadas pelo rebaixamento para neutro.
A mudança veio na esteira da previsão de que o minério de ferro pode subir e tocar os US$ 150 a tonelada no primeiro trimestre de 2024 diante da perspectiva de que as usinas possam ser forçadas a entrar no mercado devido aos baixos estoques.
Nesta segunda-feira, o minério de ferro fechou em alta de 0,47% em Dalian, na China, cotado a US$ 134,16 por tonelada.
CSN, Vale e Usiminas brilham
Quem lidera os ganhos do Ibovespa hoje é a CSN, com uma alta de quase 10% e um ganho em valor de mercado que ultrapassa R$ 1 bilhão.
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O movimento acompanha a dupla elevação do BofA, de venda para compra. Vale e Usiminas também foram elevadas de neutro para compra e seguem o avanço das ações da CSN mais de longe.
No caso da CSN, além do preço do minério de ferro, a companhia ainda conta com mais um fator de alta: expectativa de desalavancagem graças a um maior fluxo de caixa.
Já CSN Mineração e Bradespar foram elevadas de venda para neutro, com o BofA reiterando preferência por Vale e CSN principalmente devido ao valuation.
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A ponta negativa do Ibovespa
Na ponta negativa do Ibovespa estão Gerdau e Metalúrgica Gerdau, com quedas de 3,55% e 3,24%, respectivamente.
As duas companhias foram rebaixadas de compra para neutro devido à preferência do Bank of America pelo minério em detrimento do aço no curto prazo.
De acordo com o banco, o setor de siderurgia enfrenta uma tempestade perfeita: condições fracas de demanda, queda dos preços do aço e níveis de rentabilidade baixos.
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