Criptomoedas fizeram emissões de carbono do Nubank dispararem em 2022
Fintech registrou crescimento significativo nas emissões totais, com aumento expressivo nas emissões indiretas

Em um cenário de crescente preocupação com as emissões de carbono, o Nubank, uma das principais fintechs do Brasil, enfrenta um desafio ambiental. Dados publicados no Relatório ESG da empresa revelaram que suas emissões de carbono tiveram um aumento expressivo no ano de 2022, com o negócio de criptomoedas sendo apontado como um dos principais responsáveis por esse salto.
De acordo com o documento, as emissões totais do Nubank subiram de 5.352,6 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) em 2021 para impressionantes 12.862,0 tCO2e em 2022. Esse aumento representou um crescimento substancial de 140% em apenas um ano.
As emissões indiretas foram as que apresentaram o maior aumento, totalizando 12.702,3 tCO2e em 2022. Esse valor representa um crescimento alarmante de 145,6% em comparação ao ano anterior.
De acordo com o Nubank, contribuíram para esse aumento as emissões provenientes das entregas via correios, que responderam por 37% do total, e o aumento expressivo das viagens de negócios relacionadas à adoção do modelo híbrido de trabalho, que cresceram mais de cinco vezes e corresponderam a quase 12% das emissões.
No entanto, um dos principais vilões ambientais identificados foi o negócio de criptomoedas, iniciado em maio do ano passado. Segundo a fintech, essa atividade representou 24% das emissões totais no escopo da empresa em 2022.
VEJA TAMBÉM – 10 anos de Nubank: fintech volta a deixar BB, Bradesco e Santander para trás, o que esperar daqui para a frente?
O crescimento acelerado desse setor, juntamente com a demanda crescente por moedas digitais, desencadeou um consumo excessivo de energia e, consequentemente, um aumento considerável das emissões de carbono da fintech.
Leia Também
É importante destacar que a mineração de criptomoedas é um processo intensivo em energia e provoca um considerável impacto ambiental. Os equipamentos utilizados na mineração consomem grandes quantidades de eletricidade, resultando em emissões significativas de gases de efeito estufa.
De acordo com a pesquisa mais recente do Bitcoin Mining Council, referente ao quarto trimestre de 2022, 63,8% da mineração de bitcoin utiliza fontes de energia renováveis. No entanto, o dado se refere a apenas 48,4% da mineração global de bitcoin.
- Leia mais: Nova fase do projeto piloto do real digital tem Nubank, Microsoft, Itaú e BTG entre selecionados que simularão compra de título público com criptomoeda brasileira
Neutralização de carbono
Vale destacar que, no ano passado, o Nubank promoveu uma padronização das informações recebidas por terceiros da cadeia de distribuição e transporte de cartões. Além de ter melhorado a coleta de informações, o processo também contribuiu com o aumento do registro de emissões nessa categoria.
A empresa diz ter o compromisso de ser neutra na emissão de carbono para sempre e tem feito a compensação por meio da aquisição de créditos de carbono. Além disso, o Nubank tem conseguido reduzir as emissões diretas, compostas, principalmente, pelo consumo elétrico dos escritórios, ar condicionado, e diesel dos geradores.
Para isso, o Nubank informou ter ajustado as horas de funcionamento do ar condicionado, reduzindo 6 horas de operação, e reduziu e reutilizou a iluminação LED nos escritórios quando as estações de trabalho foram transformadas em áreas colaborativas.
Minerva (BEEF3) sob a lupa de BTG, XP e BofA: analistas avaliam “janela de oportunidade” descrita pelo CEO, mas mantêm cautela
Bancos citam expansão em novos mercados e potencial de desalavancagem, mas alertam para riscos para o fluxo de caixa livre
Alívio para o BRB (BSLI4): com polêmica compra do Master fora do jogo, Moody’s retira alerta de rebaixamento
Com o sinal vermelho do BC para a aquisição de ativos do Master pelo BRB, a Moody’s confirmou as notas de crédito e estabeleceu uma perspectiva estável para o Banco de Brasília
SLC Agrícola (SLCE3) divulga novo guidance e projeta forte expansão na produção — mas BTG não vê gatilhos no horizonte de curto prazo
Apesar do guidance não ter animado os analistas, o banco ainda mantém a recomendação de compra para os papéis
Ações da Santos Brasil (STBP3) dão adeus para a bolsa brasileira nesta sexta-feira (3)
A despedida das ações acontece após a conclusão de compra pela francesa CMA Terminals
OpenAI, dona do ChatGPT, atinge valor de US$ 500 bilhões após venda de ações para empresas conhecidas; veja quais
Funcionários antigos e atuais da dona do ChatGPT venderam quase US$ 6,6 bilhões em ações
Mercado Livre (MELI34) é o e-commerce favorito dos brasileiros, segundo UBS BB; Shopee supera Amazon (AMZO34) e fica em segundo lugar
Reputação e segurança, custos de frete, preços, velocidade de entrega e variedade de produtos foram os critérios avaliados pelos entrevistados
‘Novo Ozempic’ chega ao Brasil graças a parceira entre farmacêuticas
Novo Nordisk e Eurofarma se unem para lançar no Brasil o Poviztra e o Extensior, versões injetáveis da semaglutida voltadas ao tratamento da obesidade
Ambipar (AMBP3) volta a desabar e chega a cair mais de 65%; entenda o que está por trás da queda
Desde segunda-feira (29), a ação já perdeu quase 60% no valor. Com isso, o papel, uma das grandes estrelas em 2024, quando disparou mais de 1.000%, voltou ao patamar de um ano atrás
Banco do Brasil alerta para golpes em meio a notícias sobre possível concurso
Comunicado oficial alerta candidatos, mas expectativa por novo concurso cresce — mesmo sem previsão confirmada pelo banco
De São Paulo a Wall Street: Aura Minerals (AURA33) anuncia programa de conversão de BDRs em ações na Nasdaq
Segundo a empresa, o programa faz parte da estratégia de consolidar e aumentar a negociação de suas ações na bolsa de Nova York
Oncoclínicas (ONCO3) traça planos para restaurar caixa e sair da crise financeira. Mercado vai dar novo voto de confiança?
Oncoclínicas divulgou prévias e projeções financeiras para os próximos anos. Veja o que esperar da rede de tratamentos oncológicos
Mais uma derrota para a Oi (OIBR3): Justiça nega encerrar Chapter 15 nos EUA. O que isso significa para a tele?
Para a juíza responsável pelo caso, o encerramento do processo “não maximizará necessariamente o valor nem facilitará o resgate da companhia”; entenda a situação
Oi (OIBR3) falha na tentativa de reverter intervenção na alta gestão, mas Justiça abre ‘brecha’ para transição
A decisão judicial confirma afastamento de diretores da empresa de telecomunicações, mas abre espaço para ajustes estratégico
Retorno da Petrobras (PETR3, PETR4) à distribuição é ‘volta a passado não glorioso’ e melhor saída é a privatização, defende Adriano Pires
Especialista no setor de energia que quase assumiu o comando da petroleira na gestão Bolsonaro critica demora para explorar a Margem Equatorial e as MPs editadas pelo governo para tentar atrair data centers ao país
Diretora revela os planos do Bradesco (BBDC4) para atingir 1 milhão de clientes de alta renda no Principal até 2026
Ao Seu Dinheiro, Daniela de Castro, diretora do Principal, detalhou os pilares da estratégia de crescimento do banco no segmento de alta renda
WEG (WEGE3) vive momento sombrio, com queda de 32% em 2025 e descrença de analistas; é hora de vender?
Valorização do real, tarifas de Trump e baixa demanda levam bancos a cortarem preços-alvos das ações da WEG
A Oi (OIBR3) vai falir? Decisão inédita no Brasil pôs a tele de cara com a falência, mas é bastante polêmica; a empresa recorreu
A decisão que afastou a diretoria da empresa e a colocou prestes a falir é inédita no Brasil e tem como base atualização na Lei das Falências; a Oi já recorreu
Azul (AZUL4) apresenta números mais fracos em agosto, com queda na receita líquida e no resultado operacional; entenda o que aconteceu
A companhia aérea, que enfrenta uma recuperação judicial nos Estados Unidos, encerrou agosto com R$ 1,671 bilhão no caixa
Dasa (DASA3) se desfaz de operações ‘prejudiciais à saúde’ e dispara até 10% na bolsa; o que avaliam os analistas?
Ações da rede ficaram entre as maiores altas da B3 após o anúncio da venda das suas operações na Argentina por mais de R$ 700 milhões
Ambipar (AMBP3) tem pregão amargo após contratar BR Partners (BRBI11) para tentar sair da crise sem recuperação judicial
A contratação da assessoria vem na esteira de dias difíceis para a Ambipar, que precisou recorrer à Justiça para evitar cobranças de credores. O que fazer com as ações agora?