Bradesco BBI eleva recomendação para ações da Tenda (TEND3) e aponta duas favoritas entre as incorporadoras de baixa renda na B3
O banco de investimentos reiterou nesta terça-feira (5) o otimismo com as incorporadoras que atuam no Minha Casa Minha Vida, mas escolheu apenas duas como as queridinhas do segmento

Parece que o sol voltou a brilhar para as incorporadoras na bolsa brasileira depois de um período à sombra do ciclo dos juros altos. Mas entre Tenda (TEND3), Direcional (DIRR3), MRV (MRVE3), Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3), apenas duas ações vão ver o céu mais azul — pelo menos é o que diz o Bradesco BBI.
O banco de investimentos reiterou nesta terça-feira (5) o otimismo com as incorporadoras que atuam no segmento do Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Os analistas elevaram a recomendação para as ações da Tenda de neutro para compra, fazendo assim com que todas as incorporadoras do segmento listadas na bolsa tenham indicação de compra pelo Bradesco BBI.
Confira o preço-alvo estimado para as ações de cada companhia no fim de 2024, segundo o Bradesco BBI. O potencial de valorização foi calculado com base no último fechamento dos papéis:
- Direcional: R$ 30, perspectiva de alta de 52%;
- MRV: R$ 17, perspectiva de alta de 87%;
- Tenda: R$ 21, perspectiva de alta de 69%;
- Cury: R$ 24, perspectiva de alta de 39%;
- Plano & Plano: R$ 16, perspectiva de alta de 34%.
O banco ainda elevou a perspectiva média de lucro por ação das incorporadoras para 2024 em em 5%.
- Leia também: JP Morgan eleva recomendação da XP (XPBR31), rebaixa outra ação e diz qual é a preferida no mercado de capitais
Entre as incorporadoras, as ações preferidas
Embora todas as incorporadoras que atuam no Minha Casa Minha Vida listada na bolsa tenham recomendação de compra a partir de agora, o Bradesco BBI tem as suas preferidas.
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Em primeiro lugar, o banco escolhe as ações da Direcional, devido a um desconto no valuation de cerca de 22% em relação aos pares, combinado com crescimento consistente da receita e ganhos de margem.
Em segundo lugar, aparece a Tenda, que está adiantada no processo de reestruturação, com maior controle de custos e retomada do crescimento, apresentando uma relação atrativa entre o risco e o retorno.
Vale lembrar que em setembro, a Tenda levantou R$ 234 milhões com uma oferta de ações e em novembro, os acionistas da incorporadora aprovaram uma redução de capital da ordem de R$ 419,4 milhões.
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Setor imobiliário sob o sol
O setor imobiliário de baixa renda passou por uma série de ajustes nos últimos meses, melhorando a liquidez das vendas de imóveis, e contou com alguns impulsos adicionais.
Entre os pontos positivos para o segmento, o Bradesco BBI apontou a recente aprovação do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que prevê R$ 96 bilhões para habitação em 2024, sustentando a continuidade dos aportes no setor.
Outro ponto favorável ao segmento foi a votação da mudança na remuneração do FGTS, no Supremo Tribunal Federal (STF), indicando uma transição suave para o fundo, diluindo os impactos no financiamento do MCMV ao longo dos anos.
Embora a votação no STF ainda não esteja concluída, isso deu maior visibilidade para o setor no curto a médio prazo, disseram os analistas.
O banco cita ainda o programa Pode Entrar, da prefeitura de São Paulo, que parece estar na terceira e última fase, em que as construtoras podem lançar os projetos selecionados — o que deve ajudar no reconhecimento de receita.
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