O Banco do Brasil aumentou a taxa pela gestão dos fundos do governo. E vai faturar uma bolada com isso
Retorno dos fundos do governo sob gestão do Banco do Brasil não tem sido dos melhores, com uma média equivalente a 85% da Selic em 2022, de acordo com o JP Morgan

O peso de ser controlado pelo governo costuma colocar o Banco do Brasil (BBAS3) em desvantagem na concorrência com os bancos privados. Mas também garante alguns privilégios, como o de ser o responsável pela gestão de fundos de investimento com recursos públicos.
De fato, o governo é um cliente dos sonhos: tem muito dinheiro e está disposto a pagar uma taxa de administração gorda. O Banco do Brasil é responsável pela gestão de um patrimônio da ordem de R$ 200 bilhões em fundos do governo e aproveitou para aumentar a cobrança ao longo do ano passado.
Esse movimento, diga-se de passagem, vai na contramão do resto dos grandes bancos, que vêm reduzindo as taxas dos fundos diante do aumento da competição com as plataformas de investimento.
Nas contas do JP Morgan, a alta nas taxas dos fundos do governo deve render R$ 1 bilhão em receitas adicionais para o Banco do Brasil. “Sim, o Banco do Brasil presta outros serviços a essas entidades, ainda assim essas taxas parecem altas”, escreveram os analistas, em relatório.
- Não sabe onde colocar seu dinheiro em meio a tantas incertezas? Aqui você pode conferir um material exclusivo e gratuito que reúne os investimentos mais promissores e resilientes que devem estar na sua carteira em 2023. CLIQUE PARA CONHECER
Banco do Brasil: até R$ 4 bilhões na gestão de fundos do governo
No total, a gestão dos fundos governamentais deve garantir entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões em receitas anuais ao BB, de acordo com JP Morgan.
O banco cobra entre uma taxa de administração entre 0,5% e 2,5% ao ano do governo pela gestão. O detalhe é que esses fundos de modo geral são de baixo risco.
Leia Também
Então, basicamente o Banco do Brasil cobra do governo para investir em títulos do próprio governo. E o retorno não tem sido dos melhores, com uma média equivalente a 85% da Selic em 2022, ainda de acordo com os analistas.
Com a queda da taxa básica de juros, o BB chegou a reduzir as taxas. Mas no ano passado elevou a cobrança de dois fundos de 1,75% para 2,5% ao ano. Juntos, eles possuem um patrimônio líquido combinado de R$ 110 bilhões — ou seja, mais da metade do total.
Bom para as ações
Essa pode não ser uma boa notícia para os cofres públicos, mas é positiva para quem tem ações do Banco do Brasil (BBAS3).
Sempre existe, é claro, o risco de o governo "se tocar" e cobrar a redução das taxas do banco. Mas os analistas do JP Morgan acreditam que essas receitas não estão em risco.
“Diferentemente dos depósitos judiciais, que tendem a enfrentar concorrência hoje, acreditamos que a gestão desses fundos deve ser principalmente limitada ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal”, escreveram os analistas.
Apesar de não ver risco de perda dessa receita, o JP Morgan possui recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 50,00. No pregão de sexta-feira, os papéis do BB fecharam a R$ 40,18.
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas