Nem Avatar 2 salvou os empregos na Disney. Saiba por que a empresa vai demitir de até 7 mil funcionários apesar do resultado positivo
A medida tem o objetivo de simplificar as operações da Disney em um período de queda de assinantes nas plataformas de streaming como um todo
Um bom resultado no trimestre e um sucesso arrebatador nas bilheterias com Avatar 2 pareciam ser uma combinação perfeita para a Disney. Mas nada disso foi suficiente para convencer o CEO Bob Iger da necessidade de a empresa cortar custos, incluindo no quadro de funcionários.
Após a apresentação dos resultados do quatro trimestre de 2022, na noite de quarta-feira (8), Iger anunciou a demissão de cerca de 3% da força de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 7 mil funcionários.
Vale mencionar que esse é o primeiro resultado trimestral apresentado após a volta de Bob Iger à cadeira de comando da Disney — e acompanha uma série de mudanças anunciadas pelo CEO desde novembro do ano passado.
A medida tem o objetivo de simplificar as operações da Disney em um período de queda de assinantes nas plataformas de streaming como um todo.
Apesar dos resultados mais fracos na plataforma Disney+, a companhia registrou crescimento de 8% na receita no quarto trimestre, para US$ 23,5 bilhões. O resultado veio um pouco acima das estimativas dos analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 23,4 bilhões para o trimestre.
O lucro da dona do Mickey nos últimos três meses de 2022 ficou em US$ 0,70 por ação, acima de US$ 0,60 por ação na comparação com mesmo período do ano anterior.
Leia Também
Por fim, a empresa afirmou que os resultados foram ajustados com a bilheteria bilionária de Avatar: O Caminho da Água e receitas robustas dos parques temáticos no final do ano.
Leia mais sobre Disney:
- Avatar 2 bate Star Wars nas bilheterias — e James Cameron já fala em surpresas no próximo filme
- CEO da Disney exige que os funcionários voltem a trabalhar quatro dias por semana… nos escritórios
- Problemas no castelo? Disney se prepara para uma disputa societária com Nelson Peltz
Mickey “econômico”
As demissões fazem parte de um plano de reestruturação e contenção de gastos da companhia que, segundo o executivo, devem gerar uma economia de até US$ 5,5 bilhões nos próximos anos.
Sendo assim, 50% da economia dos custos virá de cortes em despesas de marketing — cerca de US$ 3 bilhões —, 20% de gastos menores com tecnologia, compras e outras despesas e, por fim, as demissões representam a economia de 30%.
“Acreditamos que o trabalho que estamos fazendo para reformular nossa empresa em torno da criatividade, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas, levará a um crescimento sustentado e à lucratividade de nossos negócios de streaming, nos posicionará melhor para enfrentar mudanças futuras e desafios econômicos globais e agregar valor aos nossos acionistas”, disse Iger.
Queda de assinantes no Disney+
Ainda que em menor proporção do que nos trimestres anteriores, o balanço apontou que a perda de assinantes da plataforma Disney+ deve seguir sendo um problema para a companhia nos próximos meses.
Um recente aumento nos preços da plataforma de streaming gerou uma perda de cerca de 2,4 milhões de assistentes durante o trimestre.
Contudo, a empresa reafirmou que o Disney+ continua no caminho para ser lucrativo no próximo ano fiscal, que vai de outubro a setembro de 2024, considerando ainda o impacto negativo da crise econômica.
O CEO, Bob Iger, disse que o streaming “continua sendo nossa prioridade número 1. É, em muitos aspectos, o nosso futuro, mas não vamos abandonar as plataformas lineares ou tradicionais enquanto elas ainda puderem ser um benefício para nós e nossos acionistas.”
| Quer começar a ganhar dinheiro com dividendos, mas não sabe quais são as melhores ações para investir? O Seu Dinheiro preparou um treinamento exclusivo para os leitores. Ao final das 3 aulas, você já será capaz de comprar sua primeira ação pagadora de dividendos e ainda vai poder acessar GRATUITAMENTE uma lista com os 16 melhores papéis para buscar renda extra na bolsa. Clique aqui para acessar. |
Novos filmes e retorno de dividendos
Depois do sucesso do segundo filme da franquia Avatar, a Disney deve anunciar novos longa-metragens ao longo de 2023. As franquias ‘Frozen’ e ‘Toy Story’ são algumas das que devem ganhar novas sequências.
Além disso, o CEO da companhia anunciou que a Disney deve voltar a pagar dividendos em breve. A distribuição de proventos foi suspensa durante a pandemia.
“Agora que os impactos da pandemia em nossos negócios ficaram para trás, pretendemos pedir ao conselho que aprove o restabelecimento de um dividendo até o final do ano civil. [...] Nossas iniciativas de redução de custos tornarão isso possível. E, embora inicialmente seja um dividendo modesto, esperamos aumentá-lo ao longo do tempo”, disse Iger.
*Com informações de CNN, Variety, CNBC
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas