Au revoir, Paris? O que está por trás da suspensão das negociações das ações do dono do Pão de Açúcar na bolsa francesa
Os papéis da Casino começaram a semana com um tombo de quase 9% e acumulam perda de 88% no ano; essa queda, no entanto, não é a responsável pela suspensão anunciada nesta quarta-feira (4)
As negociações das ações da Casino Guichard-Perrachon, controladora do Pão de Açúcar (PCAR3), foram suspensas nesta quarta-feira (4) na Bolsa de Paris — um desdobramento que dá sequência a uma semana que começou com tropeços da varejista francesa.
Os papéis da Casino levaram um tombo de quase 9% na segunda-feira (2), pressionados pela contínua alienação de ativos da empresa, que já sinalizou intenção de se desfazer do Pão de Açúcar.
Na ocasião, a varejista francesa concluiu a venda de cerca de 60 lojas para o Groupement Les Mousquetaires.
Dessa vez , no entanto, não foi a forte queda das ações a responsável pela suspensão da negociação das ações da dona do Pão de Açúcar na Bolsa de Paris.
- Renda fixa “imune” à queda dos juros? Esses títulos premium estão pagando IPCA + 10% e gerando mais de 2% ao mês; acesse
O que está por trás da suspensão das ações em Paris?
Os papéis da Casino acumulam perda de 88% no ano até agora, mas o motivo para o suspensão das ações em Paris pode ser outro.
Especulações dão conta de que a varejista francesa pode estar perto de fechar um programa de reestruturação financeira.
Leia Também
Na semana passada, a companhia havia prorrogado até ontem o prazo para um acordo com credores, no âmbito de uma injeção de capital liderada pelo bilionário tcheco Daniel Kretinsky.
O negócio foi acertado no final de julho de forma preliminar, mas ainda depende do aval final de acionistas.
- Leia também: Pão de Açúcar (PCAR3) chegou à metade do trabalho de reestruturação, diz CEO; foco segue em redução de despesas
O acordo para manter a dona do Pão de Açúcar de pé
Em julho, o sexto maior varejista francês chegou a um princípio de acordo com um consórcio liderado pela empresa EPGC, de Kretinsky — juntamente com o maior credor do Casino, Attestor, e o segundo maior accionista, Fimalac — para reestruturar a dívida de 6,4 bilhões de euros (R$ 34,6 bilhões).
O acordo, que dilui enormemente os acionistas, colocaria fim ao reinado de 30 anos do CEO e acionista controlador do Casino, Jean-Charles Naouri, 74 anos, que controla o Casino via holding Rallye.
De acordo com o calendário divulgado em julho, o consórcio pretendia finalizar um acordo vinculativo de lock-up até 30 de setembro e concluir toda a reestruturação no primeiro trimestre de 2024.
Em 29 de setembro, o Casino estendeu o prazo do acordo de lock-up até 3 de outubro, alimentando as expectativas de que um anúncio seria feito esta semana.
*Com informações da Reuters
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente