Recuperação dos bancos e queda dos juros impulsionam Ibovespa; confira os destaques do dia
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo

Ontem, as ações ligadas a commodities puxaram o Ibovespa para cima, enquanto os bancos o empurraram para baixo. No final, venceram os bancos e a bolsa fechou em queda.
Nesta terça-feira (24) os dois grupos de peso na carteira do índice voltaram a promover um cabo de guerra na bolsa, e os bancos foram novamente os vencedores. Só que, desta vez, as posições foram invertidas.
Depois de vários pregões sendo penalizados pelo escândalo contábil e a recuperação judicial da Americanas (AMER3), os bancões finalmente conseguiram emplacar um dia de alta; além disso, a maior parte das ações do Ibovespa fechou no azul, sustentando os ganhos do índice.
Outro destaque da sessão — e combustível para a bolsa brasileira — foi a queda dos juros futuros. O fechamento da curva levou o Ibovespa às máximas do dia e impulsionou os papéis de diversos segmentos do varejo.
As commodities, por outro lado, seguiram a trajetória oposta. Com o petróleo em forte queda no exterior, as petroleiras da B3 também recuaram: 3R Petroleum (RRRP3) registrou a maior baixa do dia; Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) também apareceram na ponta negativa.
Já as siderúrgicas e mineradoras foram afetadas pelo feriado na China. As comemorações do Ano Novo Lunar mantêm fechadas as negociações do principal contrato de minério de ferro e reduzem a liquidez do mercado.
Leia Também
É tempo de festa junina para os FIIs
Por falar em feriado, amanhã é comemorado o aniversário de 469 anos da cidade de São Paulo. A B3, cuja sede fica na capital paulista, seguirá operando normalmente, mas o fechamento dos bancos e de empresas de outros setores deve diminuir o volume das negociações.
De volta à sessão de hoje, o saldo final da disputa entre commodities, bancos e juros foi positivo: o Ibovespa subiu 1,16%, aos 113.028 pontos, enquanto o dólar à vista recuou 1,1%, cotado em R$ 5,1427.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
CRISE NO VAREJO
Caso Americanas: Itaú rebate Lemann e diz que é ‘leviano’ atribuir ao setor bancário a responsabilidade sobre rombo contábil. Para o banco, as demonstrações financeiras da varejista são de incumbência única e exclusivamente dela própria, incluindo sua diretoria e conselho.
ENCHE O TANQUE?
Petrobras (PETR4) anuncia aumento no preço da gasolina para distribuidoras. Após o reajuste, o valor do combustível passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro.
PEDIDO DE DIVÓRCIO
Empresa que tem Sérgio Rial no conselho vai encerrar sociedade com Americanas (AMER3). A Vibra Energia, que tem o ex-CEO da Americanas como presidente do colegiado, pretende dar fim à parceria com a varejista no negócio de lojas de conveniência.
TOP PICKS
Nubank (NUBR33), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBSA3) ou BB Seguridade (BBSE3)? Saiba qual é a preferida do Credit Suisse no setor financeiro. O banco reiterou recomendação de compra para essa ação e aumentou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 42.
AS PROFISSÕES MAIS PROCURADAS PARA 2023
Em um vídeo exclusivo para o nosso canal no YouTube, a repórter de carreiras Liliane Santos fala sobre as maiores tendências de carreira para este ano e revela quais serão os profissionais mais procurados no mercado de trabalho. Clique para descobrir mais detalhes.
Olhando para cima: Ibovespa busca recuperação, mas Trump e Super Quarta limitam o fôlego
Enquanto Copom e Fed preparam nova decisão de juros, Trump cogita envolver os EUA diretamente na guerra
Do alçapão ao sótão: Ibovespa repercute andamento da guerra aérea entre Israel e Irã e disputa sobre o IOF
Um dia depois de subir 1,49%, Ibovespa se prepara para queimar a gordura depois de Trump abandonar antecipadamente o G-7
Acima do teto tem um sótão? Copom chega para mais uma Super Quarta mirando fim do ciclo de alta dos juros
Maioria dos participantes do mercado financeiro espera uma alta residual da taxa de juros pelo Copom na quarta-feira, mas início de cortes pode vir antes do que se imagina
Felipe Miranda: O fim do Dollar Smile?
Agora o ouro, e não mais o dólar ou os Treasuries, representa o ativo livre de risco no imaginário das pessoas
17 X 0 na bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje, com disputa entre Israel e Irã no radar
Desdobramentos do conflito que começou na sexta-feira (13) segue ditando o humor dos mercados, em semana de Super Quarta
Sexta-feira, 13: Israel ataca Irã e, no Brasil, mercado digere o pacote do governo federal
Mercados globais operam em queda, com ouro e petróleo em alta com aumento da aversão ao risco
Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?
Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa
Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar
O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica
Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje
Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China
Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua
Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio
Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria
Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências
Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP
Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje
No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF
Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?
A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.
A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje
Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria
A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos
Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério
Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA
Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho
Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica
Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso
Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje
Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira