Seus investimentos sob a regência do coelho de água: Feriado na Ásia, Lemann e a Americanas (AMER3), demissões em tech e outras notícias
Com os mercados asiáticos fechados para o Festival da Primavera, uma dica para o investidor é permanecer atento e ter um plano de fuga pronto

Se você acha que temos feriados demais no Brasil, talvez não esteja por dentro de como funcionam as celebrações do ano-novo lunar na Ásia.
Por aqui, temos o hábito de chamar o evento de “ano-novo chinês”. O mais correto, porém, é falar em Festival da Primavera.
Em alguns lugares, como Taiwan, já está tudo fechado desde a semana passada. Em países como China, Coreia do Sul e Vietnã, o feriado começou ontem e vai se estender pelos próximos dias. Nada abre.
E isso inclui quase todos os mercados financeiros da região.
Na China, comemora-se a chegada do ano de 4721. Mais importante que o número, porém, é a simbologia dos elementos que entram e saem de cena.
No ciclo anterior, a regência do tigre teria acelerado acontecimentos globais como a guerra na Ucrânia e a turbulência política no Brasil.
Leia Também
Agora o mundo já está sob a regência do coelho de água. Conhecido pela agilidade e pela astúcia, o coelho entra em cena sob influência da fluidez da água.
Na tradição oriental, o coelho rege um período favorável à diplomacia e à criatividade, colocando em segundo plano disputas e atritos desnecessários.
Pode parecer que isso nada tem a ver com o mercado financeiro. Mas onde é mesmo que dizemos que o dinheiro flui como água em busca de liquidez?
Uma dica para o investidor, portanto, é permanecer atento e ter um plano de fuga pronto para quando uma situação de perigo se apresentar.
E, se mesclarmos a tradição ocidental, na qual o coelho é visto como símbolo da fertilidade, você certamente já ouviu falar que não se coloca todos os ovos na mesma cesta. Embora coelhos não botem ovos, diversificação é a alma do negócio quando falamos em investir.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
NOVO FUNDO
Colocar a reserva de emergência na bolsa? Veja se vale a pena investir no LFTS11, o ETF de Tesouro Selic disponível na B3. O ETF acompanha o índice de títulos públicos Tesouro Selic e traz vantagens tributárias, quando comparado com outras aplicações de renda fixa conservadora.
DEPOIS DE 11 DIAS...
Americanas (AMER3): Lemann, Teles e Sicupira aparecem e afirmam que ‘jamais tiveram conhecimento’ do rombo na varejista. Os acionistas, porém, não mencionam claramente nenhuma possibilidade de capitalização para a recuperação da empresa.
FORA DA B3
Adeus, Americanas (AMER3): Saiba como fica a carteira do Ibovespa com a saída da varejista. Companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 não são elegíveis para índices na bolsa de valores brasileira.
MELHORES EMPREGADORES
Bradesco ou Via Varejo: saiba quais são as melhores empresas para trabalhar em 2023. Ao todo, 57 companhias brasileiras foram certificadas pela consultoria, entre as mais de 2 mil empresas participantes em 123 países.
COMEÇO DO FIM?
Tchau, mundo tech? Demissões em empresas de tecnologia já atingiram mais de 55 mil profissionais em 2023. Só no Brasil, aproximadamente 720 pessoas perderam os seus empregos neste início de ano.
SONHOS DO BILIONÁRIO
Gautam Adani, o homem mais rico da Ásia, planeja cinco IPOs até 2028. Até o momento, o grupo já detém sete empresas listadas em bolsa, com um valor de mercado superior a US$ 250 bilhões. Saiba quais são as empresas do Adani Group que estão no radar do bilionário para abrir capital.
Uma boa semana para você!
É melhor ter um plano: Ibovespa busca manter tom positivo em dia de agenda fraca e Powell no Senado dos EUA
Bolsas internacionais seguem no azul, ainda repercutindo a trégua na guerra entre Israel e o Irã
Um longo caminho: Ibovespa monitora cessar-fogo enquanto investidores repercutem ata do Copom e testemunho de Powell
Trégua anunciada por Donald Trump impulsiona ativos de risco nos mercados internacionais e pode ajudar o Ibovespa
Um frágil cessar-fogo antes do tiro no pé que o Irã não vai querer dar
Cessar-fogo em guerra contra o Irã traz alívio, mas não resolve impasse estrutural. Trégua será duradoura ou apenas mais uma pausa antes do próximo ato?
Felipe Miranda: Precisamos (re)conversar sobre Méliuz (CASH3)
Depois de ter queimado a largada quase literalmente, Méliuz pode vir a ser uma opção, sobretudo àqueles interessados em uma alternativa para se expor a criptomoedas
Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
É tempo de festa junina para os FIIs
Alguns elementos clássicos das festas juninas se encaixam perfeitamente na dinâmica dos FIIs, com paralelos divertidos (e úteis) entre as brincadeiras e a realidade do mercado
Tambores da guerra: Ibovespa volta do feriado repercutindo alta dos juros e temores de que Trump ordene ataques ao Irã
Enquanto Trump avalia a possibilidade de envolver diretamente os EUA na guerra, investidores reagem à alta da taxa de juros a 15% ao ano no Brasil
Conflito entre Israel e Irã abre oportunidade para mais dividendos da Petrobras (PETR4) — e ainda dá tempo de pegar carona nos ganhos
É claro que a alta do petróleo é positiva para a Petrobras, afinal isso implica em aumento das receitas. Mas há um outro detalhe ainda mais importante nesse movimento recente.
Não foi por falta de aviso: Copom encontra um sótão para subir os juros, mas repercussão no Ibovespa fica para amanhã
Investidores terão um dia inteiro para digerir as decisões de juros da Super Quarta devido a feriados que mantêm as bolsas fechadas no Brasil e nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: São tudo pequenas coisas de 25 bps, e tudo deve passar
Vimos um build up da Selic terminal para 15,00%, de modo que a aposta em manutenção na reunião de hoje virou zebra (!). E aí, qual é a Selic de equilíbrio para o contexto atual? E qual deveria ser?
Olhando para cima: Ibovespa busca recuperação, mas Trump e Super Quarta limitam o fôlego
Enquanto Copom e Fed preparam nova decisão de juros, Trump cogita envolver os EUA diretamente na guerra
Do alçapão ao sótão: Ibovespa repercute andamento da guerra aérea entre Israel e Irã e disputa sobre o IOF
Um dia depois de subir 1,49%, Ibovespa se prepara para queimar a gordura depois de Trump abandonar antecipadamente o G-7
Acima do teto tem um sótão? Copom chega para mais uma Super Quarta mirando fim do ciclo de alta dos juros
Maioria dos participantes do mercado financeiro espera uma alta residual da taxa de juros pelo Copom na quarta-feira, mas início de cortes pode vir antes do que se imagina
Felipe Miranda: O fim do Dollar Smile?
Agora o ouro, e não mais o dólar ou os Treasuries, representa o ativo livre de risco no imaginário das pessoas
17 X 0 na bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje, com disputa entre Israel e Irã no radar
Desdobramentos do conflito que começou na sexta-feira (13) segue ditando o humor dos mercados, em semana de Super Quarta
Sexta-feira, 13: Israel ataca Irã e, no Brasil, mercado digere o pacote do governo federal
Mercados globais operam em queda, com ouro e petróleo em alta com aumento da aversão ao risco
Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?
Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa
Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar
O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica
Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje
Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China
Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua
Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio