A Temu pode ser a “nova Shein” dos importados chineses ou será só mais uma moda passageira?
Neste momento, o Temu é o aplicativo mais popular nos EUA para se importar quinquilharias da China, mas está longe de ser o primeiro
Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia.
Um dos temas mais comuns em tech é a exaltação sobre o novo substituindo o velho.
Menos comum é pensarmos sobre o contrário.
Quantas ideias não nascem como "revolucionárias" e morrem como "flops" alguns anos depois?
Um setor onde esse tema tende a se repetir à exaustão é o de e-commerce.
Neste momento, acredito que uma dessas hypes transitórias criou uma enorme oportunidade de investimentos nas ações de uma empresa superantiga, que já resistiu a inúmeras ondas de inovação.
Leia Também
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
ONDE INVESTIR - Novo programa do SD Select mostra as principais recomendações em ações, dividendos, FIIs e BDRs
Temu e as modas do e-commerce
Começar um e-commerce em 2023 é algo relativamente simples.
Do drop-shipping aos produtos de nicho do Elo7, a qualquer momento no tempo existe alguma grande tendência dominando o varejo online.
E para cada uma dessas tendências, existirão alguns e-commerces chineses de baixo custo tentando surfá-la e ameaçando uma série de outros negócios já bastante estabelecidos.
Atualmente, o player da vez é o Temu.
O Temu pertence ao gigante chinês Pinduoduo, avaliado em mais de US$ 100 bilhões na Nasdaq.
O Pinduoduo nasceu como um e-commerce local, focado principalmente no segmento alimentício e escalou uma enorme infraestrutura para entregar esses produtos em várias cidades enormes no interior da China.
Uma estratégia recorrente entre as empresas chinesas é, com base no sucesso de uma plataforma, lançar uma série de outros e-commerces, em diferentes nichos e reaproveitar toda a tecnologia já desenvolvida.
O famoso Alibaba, por exemplo, opera além dessa marca outros e-commerces como o Tmall e o Taobao, além de uma série de outros e-commerces espalhados pelo sudeste asiático.
O Temu, por sua vez, investe no nicho de sempre: produtos baratos vindos da China no menor tempo possível, com foco em eletrônicos, utensílios domésticos e roupas.
Neste momento, o Temu é o aplicativo mais popular nos EUA para se importar quinquilharias da China.
- LEIA TAMBÉM: TikTok vai ficar para trás? Como o clone do rival chinês no Instagram salvou o império de Mark Zuckerberg e da Meta
Temu é o app do momento, mas está longe de ser o primeiro
Há dois anos, quem ocupava esse posto de o aplicativo mais popular para se importar quinquilharias da China nos EUA, era o famoso WISH.
O sistema do Wish, que deixava a cargo dos lojistas e dos clientes determinarem o tipo de frete, tornou-se dependente do frete marítimo padrão que vem da China, custa em torno US$ 2 e demora um mês para chegar.
Durante a pandemia, com todos os gargalos logísticos que interromperam o fluxo de comércio marítimo da China para os EUA, o tempo de entrega no Wish se tornou tão longo que os clientes simplesmente o abandonaram.
Desde o seu IPO, em 2021, as ações do Wish caem impressionantes 99%.
O espaço deixado pelo Wish foi ocupado pelo Temu.
Até aqui, o sucesso do Temu é tão grande que uma série de investidores acredita que seu efeito sobre o comércio americano (lojas de desconto, eletrônicos e outras grandes redes americanas) será tão avassalador quanto os efeitos da Shein no varejo de moda.
Veja o que aconteceu com essa ação
O gráfico abaixo é o preço da ação da maior varejista de descontos americana em 2023.
Essa empresa possui mais de 20 mil lojas espalhadas pelos EUA, é lucrativa há mais de 80 anos e, em mais de metade das suas lojas, ela enfrenta pouca ou nenhuma concorrência.
Ainda sim, o mercado decidiu que essa empresa é a grande perdedora de um sucesso perpétuo do Temu nos EUA.
Mas eu discordo dessa interpretação. Se você quiser saber o porquê, é só acessar o meu relatório completo neste link.
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir