Rublo em queda livre: moeda russa atinge a menor cotação em 17 meses e banco central convoca reunião de emergência
No ano, o rublo amarga uma depreciação de mais de 30% ante a moeda norte-americana. No mês, essa desvalorização é de quase 10%.
O rublo iniciou uma trajetória de queda mais acentuada desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro do ano passado, renovando mínimas constantemente em relação ao dólar. Nesta segunda-feira (14), a moeda russa atingiu a menor cotação em 17 meses ante a divisa norte-americana.
Mais cedo, o dólar ganhou força e ultrapassou a barreira dos 100 rublos. Quando a cotação chegou a 101 rublos por dólar, o banco central resolveu agir.
A autoridade monetária se viu obrigada a convocar uma reunião extraordinária para amanhã (12) para discutir a taxa de juros do país — atualmente em 8,50% ao ano.
No ano, a situação do rublo em relação ao dólar também não é das melhores. A moeda russa amarga uma queda de mais de 30% ante a moeda norte-americana. No mês, essa desvalorização é de quase 10%.
O gráfico abaixo mostra a valorização do dólar em relação ao rublo na última semana:

- Sua carteira de investimentos está adequada para o 2º semestre do ano? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e totalmente gratuito com indicações de ativos para os próximos seis meses. Confira na íntegra, clicando aqui.
O vilão da queda do rublo
O assessor econômico do presidente russo, Vladimir Putin, culpou hoje a política monetária frouxa pela rápida depreciação do rublo.
Leia Também
Maxim Oreshkin disse à agência de notícias estatal russa Tass que a desvalorização da moeda e a aceleração da inflação se devem principalmente a uma “política monetária frouxa”.
Segundo o assessor de Putin, o banco central tem “todas as ferramentas necessárias para normalizar a situação em futuro próximo”.
“Um rublo fraco complica a reestruturação da economia e afeta negativamente a renda real da população. O interesse da economia russa é um rublo forte”, disse Oreshkin.
VEJA TAMBÉM — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça? Veja em A Dinheirista
O BC vai abrir o paraquedas?
Na quinta-feira (10), o banco central russo suspendeu as compras de moeda estrangeira pelo resto do ano em uma tentativa de fortalecer o rublo.
O movimento está alimentando temores de aceleração da inflação em um momento no qual a Rússia tenta transformar sua economia diante do isolamento crescente e das sanções punitivas do Ocidente por conta da invasão da Ucrânia.
No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia superou as expectativas ao crescer 4,9% em base anual, recuperando-se de uma contração de 1,8% no primeiro trimestre.
“O principal risco para a economia russa é se o governo mantiver a política fiscal frouxa para apoiar o esforço de guerra, o que faria com que as vulnerabilidades econômicas da Rússia piorem ainda mais”, disse o economista-chefe de mercados emergentes da Capital Economics, William Jackson.
*Com informações da CNBC
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs