Ações do Pão de Açúcar (PCAR3) disparam 14% com proposta pelo Éxito após grupo francês colocar negócio na Colômbia à venda
Bilionário colombiano apresentou proposta vinculante ao Pão de Açúcar, mas há prós e contras para que a venda do Éxito prospere
O plano do Casino de pôr fim a sua aventura nos trópicos ganhou um novo capítulo de ontem para hoje. Três dias depois da revelação do plano da gigante francesa do varejo, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) recebeu uma proposta para vender a bandeira Éxito.
O bilionário colombiano Jaime Gilinski está disposto a pagar US$ 836 milhões pela participação do Pão de Açúcar no Éxito. O valor equivale a pouco mais de R$ 4 bilhões na cotação atual.
O Éxito opera mais de 2 mil lojas na Colômbia, além de 96 no Uruguai e 33 na Argentina, segundo números consolidados ao fim de 2022.
A notícia impulsiona as ações do GPA no início do pregão desta quinta-feira (29). Os papéis PCAR3 abriram a sessão com um salto de 14% e, por volta das 10h35, operavam com alta de 13,55% cotados em R$ 18,35.
Pão de Açúcar trabalha na cisão do Éxito desde o início do ano
A proposta de Gilinski é vinculante e, se aceita, será paga em dinheiro. Controlado pelo Casino, o Pão de Açúcar detém 96,52% do capital social do Éxito e, desde o início do ano, vem trabalhando na cisão dos negócios.
Enquanto a varejista brasileira pretende distribuir a maior parte do dinheiro da cisão entre seus acionistas, o Casino divulgou plano estratégico no qual projeta a venda do Éxito e do Pão de Açúcar até o fim de 2024 em uma tentativa de contornar as dificuldades financeiras.
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A oferta de Gilinski pelo Éxito é válida até 7 de julho. Segundo o Pão de Açúcar, a proposta do bilionário não foi solicitada nem negociada previamente.
Caso o negócio prospere, a aquisição se dará por meio de uma oferta pública de ações (OPA) a ser lançada pelo comprador. Ao revelar a proposta, o Pão de Açúcar informou que seu conselho de administração foi imediatamente acionado para avaliá-la.
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Os prós e contras da proposta recebida pelo Pão de Açúcar
A capacidade financeira do potencial comprador é inegável. Banqueiro, Gilinski é o segundo homem mais rico da Colômbia, com uma fortuna estimada em US$ 5,8 bilhões pela revista norte-americana Forbes.
Outro facilitador é o fato de Gilinski não ter investimentos relevantes no varejo, uma vez que a operação estará sujeita ao aval dos órgãos reguladores colombianos.
O que pode pesar contra é o valor da proposta. Levando-se em conta o fechamento das ações do Éxito na bolsa de valores de Bogotá na quarta-feira, o valor de mercado da varejista colombiana gira em torno de US$ 1,3 bilhão.
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