Como o Grupo Pão de Açúcar vai embolsar quase R$ 800 milhões com a venda do Éxito; PCAR3 e EXCO32 disparam no Ibovespa
Casino e Pão de Açúcar aceitaram vender o Éxito ao Grupo Calleja, de El Salvador, em OPA que deve ser concluída até o fim do ano
 
					O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) recusou recentemente duas propostas do bilionário colombiano Jaime Gilinski pelo Éxito (EXCO32). Na última delas, em julho, a rede colombiana de supermercados foi avaliada em US$ 1,15 bilhão. Efetivada a cisão do Éxito, em agosto, o Grupo Calleja fez uma oferta parecida ao Casino, controlador do Pão de Açúcar — e levou.
O anúncio foi feito na madrugada desta segunda-feira (16). Casino e Pão de Açúcar comprometeram-se a vender suas respectivas participações no Éxito em oferta pública de aquisição de ações (OPA) a ser chamada pelo Calleja, de El Salvador.
A combalida rede francesa de supermercados e a varejista brasileira aceitaram a proposta de US$ 0,9053 por ação. A esta cotação, o Éxito é avaliado em US$ 1,175 bilhão — apenas 2% a mais do que na última proposta de Gilinski.
Depois da cisão do Éxito, o Casino ficou com 34,05% da rede colombiana. Já o Pão de Açúcar reteve 13,31% do capital da empresa.
Na manhã de hoje, PCAR3 e EXCO32 disparavam na bolsa e marcava a maior alta do Ibovespa, subindo cerca de 15% e 30%, respectivamente.
Detalhes da venda do Éxito
O Éxito opera mais de 2 mil lojas na Colômbia, além de 96 no Uruguai e 33 na Argentina, segundo números consolidados ao fim de 2022.
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Pelo acordo fechado com o Calleja, o Casino vai embolsar US$ 400 milhões e o Pão de Açúcar vai ficar com US$ 156 milhões. Os valores serão pagos em dinheiro.
No caso do Pão de Açúcar, o valor equivale a R$ 792 milhões.
A expectativa dos vendedores é de que a OPA seja concluída até o fim do ano.
Controlador do Pão de Açúcar, o Casino anunciou há alguns meses que pretendia vender não somente o Éxito, mas também a varejista brasileira.
No início de outubro, o Casino anunciou um acordo de reestruturação de sua dívida.
Já o Pão de Açúcar qualificou o acordo como “um avanço relevante” de seu plano de redução da alavancagem financeira e informou que segue em negociação para a venda de ativos considerados secundários.
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BTG vê negócio como positivo para o Pão de Açúcar
O Banco BTG Pactual qualifica a transação como um "gatilho positivo" para a ação do Pão de Açúcar.
Na avaliação dos analistas da instituição financeira, os quase R$ 800 milhões a serem recebidos pela venda devem ajudar a varejista brasileira a reduzir sua alavancagem.
Em contrapartida, há menos espaço para expandir as vendas e as margens no Brasil. Diante disso, o BTG mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 7,00 para PCAR3.
Ainda assim, trata-se de uma valorização de 102% da ação em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira (R$ 3,46).
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