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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
O QUE FOI DESSA VEZ?

Rejeitada: Pão de Açúcar diz não — outra vez — à nova proposta do bilionário colombiano pelo Éxito

No mês passado, Jaime Gilinski queria 96,52% do capital social da rede colombiana e não conseguiu levar. Há dois dias, ele deu um novo lance, de US$ 586,5 milhões, dessa vez por 51%

Grupo Pão de Açúcar GPA PCAR3
Fachada de loja do Pão de Açúcar - Imagem: Jacques Lepine / Estadão Conteúdo

O bilionário colombiano Jaime Gilinski bem que tentou, mas não deu. Depois de oferecer US$ 836 milhões pela participação do Pão de Açúcar no Éxito e ter sua oferta rejeitada em questão de horas, o banqueiro recebeu outro não — dessa vez, um dia antes de a oferta expirar. 

No mês passado, Gilinski queria 96,52% do capital social do Éxito e não conseguiu levar. Há dois dias, ele deu um novo lance, de US$ 586,5 milhões, dessa vez por 51% — o que representaria US$ 1,15 bilhão pela totalidade da rede colombiana. 

O Pão de Açúcar voltou a recusar a proposta com o mesmo argumento: o valor oferecido foi considerado baixo demais. 

“Depois de longas discussões, os membros do Conselho de Administração deliberaram, pela unanimidade de seus membros e com recomendação dos seus assessores, rejeitar a nova oferta, nos termos em que foi apresentada, por entenderem que o preço ofertado não atende parâmetros adequados de razoabilidade financeira para uma transação visando uma participação de controle e, portanto, não atende o melhor interesse do GPA e de seus acionistas”, diz o Pão de Açúcar. 

O GPA alega ainda que os termos da nova oferta não oferecem elementos suficientes no sentido de assegurar ao Conselho de Administração “o caráter vinculante da nova proposta e a expectativa razoável de materialização de uma transação que dela derive”. 

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Detalhes da (segunda) proposta rejeitada

A oferta era vinculante e valeria até amanhã (21). Se fosse aceita, a aquisição se daria no contexto de uma oferta pública de ações (OPA) a ser lançada pelo comprador. 

Além da OPA, a conclusão da transação demandaria a aprovação de outras agências regulatórias na Colômbia e em outras jurisdições.

“Importante ressaltar que o recebimento da nova oferta não altera ou suspende a transação em curso para segregação dos negócios do GPA e do Éxito”, disse o Pão de Açúcar na ocasião. 

A condições do Pão de Açúcar

Diante da determinação de se desfazer da participação no Éxito, o Pão de Açúcar diz que uma proposta pela rede colombiana deve ter alguns requisitos mínimos, entre eles:

  • Consideração financeira que reflita a aquisição de uma participação de controle; 
  • Contrato definitivo de compra e venda incluindo não solicitação de quaisquer obrigações de indenização a acionistas do Éxito que não sejam aquelas estritamente legalmente estabelecidas; 
  • Break-up fee (cláusula contratual que estipula multa) representando percentual razoável do preço a ser proposto e a ser depositado; 
  • Apresentação de evidência de funding pelo proponente para o valor total do preço a ser proposto em pagamento à quantidade de ações de Éxito que se pretende adquirir, a ser emitido por uma ou mais instituições financeiras de primeira linha; 
  • Cronograma de implementação da transação detalhando todas as etapas, documentos e aprovações relevantes para a concretização da transação; entre outros pontos. 

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