Fundos imobiliários: FII da Hedge garante lucro milionário com venda de ativos e XPLG11 fará oferta de R$ 400 milhões, mas sem desconto
Os fundos, que são dos dois maiores representantes da indústria de FIIs, movimentam o noticiário de hoje com novidades sobre operações e seus portfólios
O Hedge Brasil Shopping (HGBS11) e o XP Logística (XPLG11), dois dos maiores fundos imobiliários do país, movimentam o noticiário da indústria nesta terça-feira (29) com notícias sobre operações e movimentações de seus portfólios.
O primeiro a trazer novidades foi o XPLG11, que divulgou ontem um fato relevante comunicando ao mercado a aprovação de sua sexta emissão de cotas. O FII fará uma oferta de cerca de 3,6 milhões de novas cotas que deve levantar R$ 400 milhões, considerando apenas o lote inicial.
O objetivo da operação é fornecer recursos para a compra de ativos imobiliários, pagamento de despesas ligadas a aquisições anteriores e otimização da estrutura de capital, segundo o fato relevante. Atualmente o XP Log investe em 17 condomínios logísticos e possui um patrimônio líquido de R$ 3 bilhões.
Já o HGBS11 comunicou a venda da participação em um shopping e de cotas de um fundo imobiliário que está em sua carteira, o Hedge Shopping Parque Dom Pedro (HPDP11). O FII terá lucro em ambas as operações, de acordo com os cálculos da gestora.
Saiba mais sobre as novidades anunciadas pelos dois fundos imobiliários abaixo.
Novas cotas do XPLG11 não terão desconto
De volta ao XP Log, cada nova cota do FII custará R$ 111,33. A cifra é cerca de 1,5% inferior à cotação do fundo imobiliário no fechamento do pregão anterior ao anúncio do início da operação, de R$ 113.
Leia Também
Mas esse pequeno desconto é eliminado ao somarmos o custo unitário de distribuição. O encargo, que será responsabilidade dos investidores da oferta, eleva o preço das novas cotas para R$ 113,04.
Vale destacar ainda que quem optar por participar da oferta, que é destinada a investidores profissionais, terá de subscrever ao menos 45 cotas. Ou seja, investir no mínimo R$ 5.086,80 na emissão.
Essa regra só não vale para quem já é cotista do XPLG11 e irá exercer o direito de preferência. Esses participantes deverão subscrever de acordo com a proporção do número de cotas que já detêm no fundo.
Veja abaixo o cronograma da oferta:

HGBS11 vai lucrar milhões com a venda de imóvel e cotas de fundo imobiliário
O Hedge Brasil Shopping também realiza uma oferta de cotas ainda maior que a do XP Log, que foi anunciada no final do mês passado. Mas esse não é o motivo pelo qual o fundo está no noticiário hoje, e sim pela venda de dois ativos do portfólio.
O primeiro é uma participação de 20,6% no Fashion Outlet Novo Hamburgo, shopping localizado na cidade homônima do estado do Rio Grande do Sul. A fatia foi negociada por R$ 50 milhões e cap rate — taxa de capitalização — de 7,2%.
Além disso, se efetivada conforme o previsto, a transação deve gerar um ganho de capital de cerca de R$ 3,30 por cota para o fundo. O lucro será reconhecido conforme o recebimento das parcelas — a primeira, de 60% do total, será paga no ato da assinatura dos documentos definitivos, e a última, em até 360 dias dessa data.
VEJA TAMBÉM: Governo pode usar a minha casa própria para pagar dívidas dos outros: o que fazer?
Já a segunda transação envolve a venda de 825,5 mil cotas do FII HPDP11 por R$ 70 milhões. A operação será realizada em duas etapas e deve ser concluída até 8 de janeiro do próximo ano. A segunda tranche será corrigida pela variação acumulada positiva do IPCA no período.
A alienação das cotas gerará um lucro não recorrente de R$ 2,99 por cota. Do total, R$ 1,71 deve passar pelo resultado caixa — métrica utilizada para o cálculo dos dividendos — ainda neste semestre. O cofre do FII incorporará os R$ 1,28 restantes nos primeiros seis meses de 2024.
Juntas, as duas operações representam um lucro não recorrente de R$ 62,9 milhões ou R$ 6,29 por cota na data de hoje, sem considerar a correção do IPCA em parte dos ganhos.
A gestão explica que essa cifra comporá o resultado base caixa do HGBS11. Com isso, no mínimo 95% desse indicador será distribuído aos cotistas na forma de proventos.
Mas a Hedge destaca ainda que o negócio está sujeito à superação de condições precedentes usuais para operações dessa natureza, incluindo as aprovações necessárias de terceiros. "Com a evolução da transação, novas informações serão disponibilizadas ao mercado em geral", garante a gestora.
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
