Fundo imobiliário VISC11 fecha acordo para venda de fatias em três shoppings; FII deve lucrar até R$ 100 milhões
O valor da potencial do negócio é de R$ 297,5 milhões, cifra 17,7% acima do laudo de avaliação dos ativos envolvidos na transação

A reciclagem de portfólio é uma das alternativas para fundos imobiliários levantarem capital e gerarem valor para os cotistas. E a estratégia é a aposta mais recente do Vinci Shopping Centers (VISC11) para maximizar o retorno do investimento em três empreendimentos.
Segundo comunicado enviado ao mercado na última terça-feira (14), o FII assinou um memorando de entendimentos para a venda parcial de participações em um trio de shoppings centers da carteira. Veja quais:
- 10% do Villa Romana Shopping (Florianópolis, SC);
- 9% do Shopping Iguatemi Bosque (Fortaleza, CE).
- 5% do RibeirãoShopping (Ribeirão Preto, SP).
O valor do potencial do negócio é de R$ 297,5 milhões, cifra 17,7% acima do laudo de avaliação dos ativos, e deve render um lucro total de R$ 100,6 milhões, ou R$ 5,41 por cota. O cap rate — indicador que calcula a média de retorno do capital investido em imóveis — estimado é de 7,3%.
VEJA TAMBÉM — AÇÕES DA B3 (B3SA3) PODEM SUBIR 30%: É HORA DE COMPRAR! VEJA OUTROS 3 PAPÉIS PARA COMPRAR AGORA
Já a taxa interna de retorno nominal (TIR) combinada é de 17,1% ao ano, o equivalente a CDI + 8,5% ao ano. "Além da reciclagem de portfólio, a transação irá permitir a geração de caixa para honrar com as obrigações do fundo para os próximos dois anos, bem como um ganho de capital expressivo aos cotistas", afirma a gestão.
As fatias dos ativos envolvidos na negociação foram adquiridos pelo FII entre 2018 e 2020. E, como a venda é parcial, os imóveis permanecerão no portfólio do VISC11, mas com fatias menores: 10% do Villa Romana, 6% do Iguatemi Bosque e 15,3% do RibeirãoShopping.
O fundo imobiliário conta ainda com participações em 17 outros ativos em dez estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Roraima, Ceará, Espírito Santo e Rio de Janeiro
Leia Também
VISC11 receberá pela potencial venda até 2025
O nome do comprador não foi divulgado, mas vale destacar que a conclusão do negócio ainda depende de condições precedentes, incluindo as diligências e o não exercício do direito de preferência de coproprietários dos shoppings.
Superados os requisitos necessários, o VISC11 receberá o pagamento em quatro parcelas corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A primeira, que equivale a 25% do valor total, será paga no momento da conclusão do negócio. Já a maior soma, ou 42% do total, entrará no caixa do fundo em janeiro de 2024. As duas últimas parcelas, de 15% e 18%, respectivamente, serão depositadas em julho de 2024 e janeiro de 2025.
"O resultado gerado pela transação irá compor a base futura do fundo, devendo no mínimo 95% ser distribuído como rendimento aos cotistas", destaca a gestão.
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda
Ações baratas e dividendos gordos: entenda a estratégia deste gestor para multiplicar retornos com a queda dos juros
Com foco em papéis descontados e empresas alavancadas, a AF Invest aposta em retomada da bolsa e distribuição robusta de proventos com a virada de ciclo da Selic