Este fundo imobiliário admite que tem pouca chance de crescer e vai devolver R$ 36 por cota aos investidores; veja quem tem direito
O Inter Títulos Imobiliários (BICR11) fará uma amortização parcial de cotas neste mês e um dos motivos para a operação é a baixa perspectiva de crescimento da carteira
A indústria de fundos imobiliários apresentou um forte crescimento desde a pandemia de covid 19. O número de investidores de FIIs saltou de 645 mil em dezembro de 2019 para mais de 2,2 milhões em junho deste ano, segundo o boletim mensal da B3.
Mas nem todos os fundos acompanharam esse avanço exponencial. O Inter Títulos Imobiliários (BICR11), por exemplo, foi listado na bolsa brasileira justamente em dezembro de 2019 e possui, atualmente, 529 cotistas.
O baixo número de investidores foi utilizado pelo próprio Inter, gestor e administrador do FII, para justificar a realização de uma amortização parcial de cotas.
Segundo comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (29), o BICR11 amortizará R$ 18 milhões de reais. A cifra equivale a R$ 36 por cota e pouco mais de 35% do patrimônio líquido do fundo — que é de R$ 51,18 milhões, conforme seu último informe mensal.
Terá direito ao pagamento, que será realizado em 16 de outubro, quem detinha cotas BICR11 na data da divulgação do comunicado, em 29 de setembro.
Mas vale relembrar que, diferente da distribuição de dividendos — que é isenta de Imposto de Renda para fundos com mais de 500 cotistas —, a amortização está sujeita à tributação por ganho de capital.
Leia Também
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
- Renda fixa não acabou: existem títulos exclusivos que são os prediletos dos milionários e estão pagando mais de 2% ao mês; saiba como investir
Por que o fundo imobiliário fará uma amortização de cotas?
Além da base enxuta de cotistas, o Inter citou outros três fatores por trás da decisão de amortizar parte das cotas do fundo imobiliário.
O primeiro deles é o baixo volume de negociação no mercado secundário na comparação com FIIs do mesmo perfil. "O volume de cotas em free float tem se mantido em níveis inferiores a 1,7% desde o início de 2021", destaca o Inter.
O pequeno volume de negociações, por sua vez, leva a uma redução na liquidez das cotas. Segundo a gestão, o volume médio diário ficou em cerca de 11 cotas nos últimos 12 meses.
- Tijolo de qualidade na Faria Lima: analista indica FII com cota barata e dividendos de até IPCA + 6%; conheça a recomendação agora.
Por fim, o Inter argumenta que novas emissões de cotas são uma possibilidade remota, o que impede o crescimento do BICR11.
"Nesta hipótese, investidores interessados em negociar suas cotas no mercado secundário poderão obter um retorno negativo ou muito abaixo do esperado em função do baixo volume de negociação."
Assim, a amortização foi a forma encontrada pela gestão para devolver o caixa disponível na carteira do fundo aos cotistas.
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
