Este fundo imobiliário de terras agrícolas deve distribuir dividendos extras após solucionar impasse em venda de fazenda
O fundo realizou uma nova transação relacionada ao negócio que resultará em um recebimento adicional de R$ 7 milhões

O fundo imobiliário BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) deve distribuir dividendos extraordinários para os cotistas em breve. Isso porque o FII recebeu um pagamento adicional milionário pela venda de um de seus ativos que incrementará em cerca de R$ 2,10 por cota em seus resultados.
A notícia impulsiona as cotas BTRA11 no mercado secundário nesta quarta-feira (5). Por volta das 11h25, o fundo negociava com alta de 1,88%, cotado em R$ 81,50.
O fundo se desfez, em janeiro, dos imóveis que compõem uma fazenda de grãos chamada Vianmancel. O ativo, que está localizado em Nova Maringá, cidade do Mato Grosso, foi originalmente negociado por R$ 94,5 milhões.
Segundo um comunicado enviado ao mercado ontem (4), o fundo realizou uma nova transação relacionada à venda que resultará em um recebimento adicional de R$ 7 milhões. A maior parte da cifra, ou R$ 5 milhões, já entraram no caixa, enquanto o restante será pago até 30 de março do próximo ano e corrigido pelo CDI do período.
Vêm dividendos extras por aí?
O BTG Pactual, gestor e administrador do FII, calcula um impacto positivo de R$ 2,10 por cota nos resultados. O banco explica que o "formato eventual de distribuição aos cotistas será informado oportunamente" no relatório gerencial do fundo.
A negociação também encerrou discussões judiciais e arbitrais envolvendo a posse e a rescisão do direito real de superfície dos ativos. O BTRA11 teve de recorrer à Justiça para retomar a posse das terras após um embate com a Cella, proprietária anterior.
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Vale destacar que, apesar do impasse com a Vianmancel ter sido solucionado, a gestão ainda lida com outro problema na carteira do FII que pode afetar os dividendos: a inadimplência do Grupo JR, outra fazenda de grãos no Mato Grosso.
De acordo com o último relatório gerencial, o fundo segue com o processo de formalização da rescisão do contrato de direito real de superfície do Grupo JR, e "busca a cobrança das multas e encargos estipulados" no acordo.
"A Gestora continua focada na reintegração da posse direta da propriedade – atualmente com terceiro não autorizado pelo Fundo – com o objetivo de reposicioná-la no mercado o mais rapidamente possível", esclarece o documento.
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