Nada de novo no front? CVC (CVCB3) responde sobre notícia que fez ações dispararem quase 20% na B3
Ações da CVC subiram forte após a notícia de que a empresa anunciaria nos próximos dias, provavelmente hoje, a reestruturação da dívida de curto prazo

O processo de negociação entre empresas endividadas e seus credores pode ser uma verdadeira guerra. E uma notícia no front da CVC (CVCB3) fez as ações da empresa de turismo dispararem quase 20% ontem na B3.
De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, a CVC anunciaria nos próximos dias, provavelmente hoje, a reestruturação da dívida de curto prazo.
Diante da movimentação das ações, que fecharam em forte alta de 19,29%, a B3 questionou a companhia sobre a notícia.
Mas a resposta da CVC foi que não há nada de novo no front. Ou seja, a empresa segue nas trincheiras das negociações com os credores.
“A companhia confirma a existência de negociações em curso com seus credores para o reperfilamento de sua dívida, como já era do conhecimento de seus acionistas e do mercado em geral, porém no momento não há nenhuma formalização dos termos e condições finais dessa negociação”, informou a CVC, em comunicado.
- O Seu Dinheiro acaba de liberar um treinamento exclusivo e completamente gratuito para todos os leitores que buscam receber pagamentos recorrentes de empresas da Bolsa. [LIBERE SEU ACESSO AQUI]
A dívida da CVC
Em janeiro, a operadora e rede de agências de turismo anunciou a contratação do banco BR Partners para “assessorar a companhia no reperfilamento de sua dívida a mercado”.
Leia Também
A maior parte da dívida da CVC está nas mãos de investidores de debêntures, títulos de dívida corporativos.
No total, o estoque em mercado dos papéis que a empresa precisa resgatar nos próximos meses era da ordem de R$ 700 milhões. Mas no final de setembro a CVC contava com apenas R$ 402,4 milhões em caixa.
Vale lembrar que essa é a segunda tentativa de negociação da CVC com credores de debêntures. Em 2020, a empresa conseguiu prorrogar o pagamento em troca de algumas condições. Entre elas, o aumento da taxa de juros e a restrição ao pagamento de dividendos aos acionistas.
Além das restrições que vêm desde a pandemia, a rede ainda teve de lidar com perdas provocadas por problemas contábeis.
VEJA TAMBÉM - AMERICANAS (AMER3), OI (OIBR3) E MAIS: O QUE ESTÁ POR TRÁS DO 'TSUNAMI' DE ENDIVIDADAS NA B3?
"Efeito Azul"?
A CVC também comentou sobre a disparada das ações ontem na B3. Para a companhia, além das notícias envolvendo a negociação da dívida, a alta pode ter relação com o acordo fechado pela Azul com os arrendadores de aeronaves, assim como os dados de tráfego de fevereiro da Gol.
Em meio às conversas com os credores, a CVC programou a divulgação dos resultados do quarto trimestre para o próximo dia 14 de março, após o fechamento da B3.
Na tentativa de acalmar o mercado, a companhia divulgou no mês passado uma prévia dos números. Nos últimos três meses de 2022, o volume de reservas confirmadas da CVC atingiu R$ 3,455 bilhões — alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além do quarto trimestre, a CVC divulgou os números de janeiro deste ano, que mostraram um volume de reservas confirmadas de R$ 1,35 bilhão, alta de 90% em relação ao mesmo mês de 2022.
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas
Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
A prata segue a mesma trajetória de ganhos e renova o maior nível em 14 anos a US$ 42,29 a onça-troy; saiba se vale a pena entrar nessa ou ficar de fora
BARI11 se despede dos cotistas ao anunciar alienação de todos os ativos — mas não é o único FII em vias de ser liquidado
O processo de liquidação do BARI11 faz parte da estratégia da gestora Patria Investimentos, que busca consolidar os FIIs presentes na carteira
GGRC11 quer voltar a encher o carrinho: FII negocia aquisição de ativos do Bluemacaw Logística, e cotas reagem
A operação está avaliada em R$ 125 milhões, e o pagamento será quitado por meio de compensação de créditos
Onde investir em setembro: Cosan (CSAN3), Petrobras (PETR4) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e criptomoedas
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos mercados interno e externo na esteira das máximas do mês passado
Abre-te, sésamo! Mercado deve ver retorno de IPOs nos EUA com tarifas de Trump colocadas para escanteio
Esse movimento acontece quando o mercado de ações norte-americano oscila perto de máximas históricas, apoiando novas emissões e desafiando os ventos políticos e econômicos contrários
Quando nem o Oráculo acerta: Warren Buffett admite frustração com a separação da Kraft Heinz e ações desabam 6% em Nova York
A divisão da Kraft Heinz marca o fim de uma fusão bilionária que não deu certo — e até Warren Buffett admite que o negócio ficou indigesto para os acionistas
Ibovespa cai com julgamento de Bolsonaro e PIB; Banco do Brasil (BBAS3) sofre e dólar avança
O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,67%, aos 140.335,16 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações a R$ 5,4748, com alta de 0,64%
Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4) e mais: 8 empresas pagam dividendos e JCP em setembro; confira
Oito companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em setembro
Agora seria um bom momento para a Rede D’Or (RDOR3) comprar o Fleury (FLRY3), avalia BTG; banco vê chance mais alta de negócio sair
Analistas consideram que diferença entre os valuations das duas empresas tornou o negócio ainda mais atrativo; Fleury estaria agora em bom momento de entrada para a Rede D’Or efetuar a aquisição
As três ações do setor de combustíveis que podem se beneficiar da Operação Carbono Oculto, segundo o BTG
Para os analistas, esse trio de ações na bolsa brasileira pode se beneficiar dos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o PCC; entenda a tese
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026