Barbie e Oppenheimer: quais ações podem pegar carona nas estreias da semana nos cinemas?
O fenômeno Barbenheimer deve render mais de US$ 200 milhões (R$ 958 milhões) nas bilheterias de todo o mundo na semana de abertura
É praticamente impossível não ser atingido pela onda rosa que tomou conta das ruas e da internet nesta semana, com a estreia do filme da Barbie — até a comida dos restaurantes mudou de cor para pegar carona nesse lançamento, que casou com a estreia do também aguardado Oppenheimer. Mas será que alguma ação vai tirar proveito desse hype?
O fenômeno “Barbenheimer” deve render mais de US$ 200 milhões (R$ 958 milhões) nas bilheterias de todo o mundo na semana de abertura, com destaque para Barbie, estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling.
Além de ter a maior estimativa de bilheteria, o filme da boneca mais famosa do mundo também já se mostrou um sucesso comercial, explorando a venda de inúmeros itens ligados à marca.
O varejo vai se dar bem?
Uma das primeiras coisas que vem à cabeça quando pensamos em todo esse hype do filme da Barbie é algum item de vestuário — rosa, claro — e depois os acessórios.
E não é à toa que lojas de departamento como Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Riachuelo (GUAR3) têm se destacado no tema, reforçando a tendência Barbiecore, além de lançarem produtos ou coleções vinculadas à marca Barbie.
Restaurantes também podem se beneficiar do aumento de fluxo nos shoppings, com o BK (ZAMP3) se destacando com decoração e lançamento de um combo da Barbie.
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Mesmo assim, a XP acredita que é difícil estimar impactos, já que o volume ainda é pouco relevante dentro do todo. Segundo a corretora, para ser mais material, o fenômeno teria que levar a uma venda cruzada relevante — o que não parece ser o caso.
Portanto, apesar de acreditar que as varejistas devem ser beneficiadas com um incremento de fluxo nas lojas, a XP não espera que o impacto nos resultado seja material, enxergando um efeito neutro para as ações do setor.
“Acreditamos que essas ativações podem contribuir para a melhora de fluxo dos varejistas, mas não deve ser suficiente para ter um efeito material nos resultados, uma vez que essas coleções tendem a ser pouco representativas dentro do sortimento”, diz a XP em relatório.
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Quem então vai se dar bem com Barbie e Oppenheimer?
Há, no entanto, um segmento que pode pegar uma boa carona no fenômeno “Barbenheimer”: os shoppings centers a exemplo de Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11).
“Vemos impacto positivo em termos de fluxo, especialmente pelo aumento da receita de estacionamento, que representa cerca de 30% do total, em média, para shoppings”, diz a XP em relatório.
Esse fluxo mais robusto, segundo a corretora, também deve ajudar na dinâmica positiva de vendas do lojista, especialmente no caso de Iguatemi, que também oferece o evento Barbie Dreamhouse e deve ter um fluxo ainda maior.
A XP ressalta que um nível mais saudável de venda do lojista ajuda o operador de shopping a conseguir repassar preço no momento da cobrança do aluguel sem pressionar o lojista.
“No entanto, não esperamos que os nomes listados, como Iguatemi, se beneficiem de um impacto relevante do ponto de vista de resultado no trimestre”, diz a XP.
A corretora lembra ainda que a maior parte da receita de aluguel é fixa e não é cobrada diretamente sobre a venda, mas de acordo com o contrato de locação, que é reajustado por índices de inflação.
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