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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

A NATA DA B3

Analistas recomendam ações de um banco público e de uma petroleira privada para junho; confira os favoritos de 12 corretoras

No mês das festas de São João, os analistas se contagiaram pelo clima de enaltecimento das tradições brasileiras e elegeram ações de setores clássicos

Ações do mês | ação JBS JBSS3
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Tradição é uma das palavras que define junho para os brasileiros. Afinal, este é o mês das festas de São João — as quermesses e ‘arraiás’ cheios de danças e comidas típicas do interior do país. Na bolsa de valores, os analistas também se contagiaram pelo clima de enaltecimento dos clássicos brasileiros e elegeram ações de dois setores consagrados na economia local como os melhores para o mês.

O primeiro deles é o segmento bancário, representado pelos papéis do Banco do Brasil (BBAS3). A instituição financeira foi recomendada por três das corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro e aparece na primeira posição do ranking de ações favoritas pelo segundo mês seguido.

Um dos fatores que justifica a preferência é técnico: o banco público é considerado um dos mais baratos da bolsa. Parte do desconto deve-se ao temor de que, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao Planalto, o BB poderá abandonar o lucro para focar na função social.

Mas analistas consideram que esse risco de interferência política foi mitigado pela gestão escolhida — que prometeu manter o caráter social do banco sem sacrificar a rentabilidade —, então não há porque não apostar nas ações BBAS3 para trazer a resiliência do setor bancário à carteira com um desconto.

A segunda ação favorita do mês também já está começando a virar tradição na seleção do SD: é a terceira vez consecutiva que a PetroRio (PRIO3) conquista o topo da preferência das corretoras.

A companhia conseguiu crescer no mercado mesmo operando à sombra da consagrada Petrobras e é uma alternativa para quem quer investir no setor de óleo e gás sem ter de aumentar a parcela da carteira exposta ao risco político de uma estatal. 

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Confira aqui todos os papéis apontados pelas 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.

Banco do Brasil (BBAS3): afugentando os fantasmas e superando a concorrência

Maior banco brasileiro em termos de ativos, o Banco do Brasil (BBAS3) costuma ser preterido por outros pares no mercado acionário por um motivo: é uma sociedade de economia mista — ou seja, pública e privada —, com 50% das ações pertencentes à União.

Portanto, o governo é quem tem maior poder na tomada de decisões sobre os rumos da instituição financeira. Por isso, os ‘bancões’ privados costumam levar vantagem na análise.

Mas, em termos financeiros, o BB superou de longe os concorrentes. A instituição financeira registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre, ultrapassando os R$ 8,4 bilhões reportados pelo Itaú — o maior entre os bancos privados — no mesmo período. 

Em termos de rentabilidade, um dos indicadores mais importantes para analisar a saúde das operações de uma instituição financeira, o escolhido dos analistas também desbancou o rival: o banco dos Setúbal fechou o primeiro trimestre com uma rentabilidade de 20,7%, enquanto o BB bateu os 21%.

Além disso, para o Santander, o risco de interferência política que afugenta tantos investidores é menor do que o mercado considera, “dada a melhoria dos padrões de governança corporativa”.

Os analistas reconhecem que ele ainda está lá, mas esclarecem que qualquer impacto negativo da União na lucratividade do banco só seria visto em 2024.

Ações da PetroRio (PRIO3) entregam crescimento sem risco político

O petróleo é uma das commodities mais comercializadas e consumidas no mundo. Portanto, estar exposto a ele pode fazer a diferença para a resiliência e lucratividade de uma carteira de investimentos.

Nesse sentido, a PetroRio (PRIO3) desponta como a favorita das corretoras no setor, pois, apesar de atuar em escala muito menor que a da Petrobras, sua presença num portfólio também serve para diminuir os riscos.

“Ressalte-se a gradativa expansão de produção, histórico bem-sucedido de aquisições, melhora de eficiência operacional e redução do custo de produção”, cita a Planner, uma das casas a recomendar as ações PRIO3 em junho.

O Pagbank destaca ainda que os resultados operacionais da PetroRio entre janeiro e março deste ano indicaram uma performance sólida, com produção diária recorde que “mostra uma expectativa de crescimento para os próximos trimestres”.

A companhia agradou também no quesito financeiro: o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 66% no primeiro trimestre, ante o mesmo período de 2022, e chegou a R$ 228,8 milhões.

Os analistas argumentam ainda que as sinergias geradas pela interligação de campos — incluindo Albacora Leste, adquirido da Petrobras no ano passado — ainda não foram completamente capturadas e seguirão contribuindo no crescimento dos seus resultados.

VEJA TAMBÉM — Socorro, Dinheirista! Inter saiu da Bolsa Brasileira e eu perdi 50% do meu patrimônio: e agora? Veja detalhes do caso real abaixo:

Repercussão — ações do ‘bancão’ favorito de maio saltam mais de 4%

Como antecipado no início do texto, não é a primeira vez que o Banco do Brasil fica entre os favoritos da corretora neste ano. E quem seguiu a recomendação do mês anterior capturou uma valorização significativa: as ações BBAS3 subiram pouco mais de 4% em maio.

A Multiplan (MULT3), outra companhia que apareceu no topo pódio dos analistas do mês passado, também entregou uma forte alta de 2,4% para quem comprou os papéis da empresa.

Já a PetroRio (PRIO3), que dividiu o primeiro lugar com o banco e a administradora de shoppings, recuou 1,61% no período, repercutindo a queda do petróleo.

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