O noticiário político da segunda-feira foi tão caótico que só terminou agora pela manhã. Pelo menos para o presidente Jair Bolsonaro.
A sequência de notícias de tirar o fôlego começou com a demissão do general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras e a queda do ministro da Educação, Milton Ribeiro, em meio a denúncias de corrupção.
Em seguida, a companhia petrolífera anunciou Adriano Pires, diretor do Centro Brasilieiro de Infraestrutura, como o indicado do governo para suceder Silva e Luna.
A transição ocorre em um momento de escalada desenfreada dos preços dos combustíveis - rotineiramente criticada por Bolsonaro.
Talvez a diferença entre Silva e Luna e Pires esteja na formam como eles enxergam a posição da Petrobras diante da alta do petróleo nos mercados internacionais.
Enquanto Silva e Luna é contra o engajamento da Petrobras em políticas públicas, Pires comentou recentemente que a maior arrecadação derivada da alta dos preços poderia ser aproveitada justamente para a promoção de políticas públicas.
Bolsonaro é levado a Hospital das Forças Armadas
Seja como for, o dia não terminou bem para Bolsonaro.
No fim da tarde de ontem, o presidente voltou a dar entrada no Hospital das Forças Armadas em Brasília.
A informação foi confirmada ao portal UOL pelo Gabinete de Segurança Institucional.
Bolsonaro teria apresentado novos sintomas de obstrução intestinal e passou a noite no hospital.
Ele deixou o hospital no início da manhã de hoje e foi levado ao Palácio da Alvorada.
Não foram divulgados detalhes sobre o atual quadro clínico do presidente.
Em janeiro, Bolsonaro saiu de um período de férias em Santa Catarina direto para um hospital em São Paulo também por causa de uma obstrução intestinal.