Uma lista mais enxuta: Governo ‘desconvida’ dois indicados ao conselho da Petrobras (PETR4); confira os nomes atualizados
Ao todo, a lista contém oito nomes. Caio Paes de Andrade foi confirmado na pasta atual como a indicação da União para a presidência da estatal
Séculos atrás, a realeza costumava organizar bailes exuberantes e exclusivos, um dos eventos sociais mais importantes para se apresentar à sociedade. Assim como nas celebrações reais de antigamente, os “convites” para a atual dança das cadeiras da Petrobras (PETR4) são limitados — e o governo já atualizou a lista de quem poderá comparecer ao luxuoso Conselho de Administração da petroleira.
O presidente José Mauro Coelho, que já havia recebido o aviso de que não era mais bem-vindo no baile da Petrobras, decidiu nesta semana que ele mesmo iria embora da festa mais cedo, antes mesmo que o seu substituto à liderança da estatal fosse confirmado.
Apenas dois dias após a renúncia de Coelho, o Ministério de Minas e Energia divulgou nesta quarta-feira (22) a lista completa das indicações do governo para a petroleira. Ao todo, ela contém oito nomes — dois convidados a menos em relação à lista anterior.
Quem são os convidados ao baile da Petrobras (PETR4)
Caio Paes de Andrade, secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, foi confirmado na lista atual como a indicação da União para a presidência da Petrobras (PETR4).
Exceto por dois nomes, as indicações propostas pelo governo em meados de junho permaneceram inalteradas. O candidato Gileno Gurjão Barreto, presidente do Serpro (serviço de processamento de dados do governo), segue apontado como presidente do Conselho de Administração da empresa.
Os demais indicados para o Conselho seguem sendo Edison Antonio Costa Britto Garcia, Iêda Aparecida de Moura Cagni, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, Márcio Andrade Weber, Ricardo Soriano de Alencar e Ruy Flaks Schneider.
Leia Também
A nova pasta ainda “desconvidou” José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino da Silva, candidatos indicados pelo governo mas que também foram escolhidos para representar os acionistas minoritários no conselho.
Agora, os indicados deverão passar pela análise dos órgãos de elegibilidade da Petrobras. Se forem aprovados, devem ser levados à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas da estatal, a ser convocada.
E os conselheiros independentes?
Dito isso, o novo conselho da Petrobras não vai ter representantes dos minoritários ou membros independentes? Bem, não é tão simples assim.
Pelas normas do estatuto da estatal, o conselho de administração deve ter entre oito e dez membros, sendo que pelo menos 25% deles devem ser independentes — ou ao menos um integrante, dependendo de certas condições.
Por ora, a lista do governo traz apenas os seus próprios indicados. Então, os minoritários têm duas opções: podem escolher representantes da União para representar os seus interesses, ou apontar nomes de fora.
Caso seja escolhido o segundo caminho, deverá haver uma votação em assembleia para definir a composição final do conselho, sempre respeitando as regras de 8 a 10 membros e com 25% deles sendo independentes.
O novo presidente da estatal
A indicação de Caio Mário Paes de Andrade para o cargo de presidente da Petrobras (PETR4) ainda deve ser analisada pelo Celeg (Comitê de Elegibilidade) nesta semana.
A reunião do grupo para debater sobre a escolha do substituto de José Mauro Coelho está prevista para a tarde desta sexta-feira (24). O comitê terá até sete dias para votar a recomendação ou não do nome de Andrade.
Vale destacar que, mesmo que seja reprovada, a indicação seguirá para avaliação do Conselho de Administração.
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
