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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

No vermelho

Magazine Luiza (MGLU3) é a ação com o pior desempenho do Ibovespa no primeiro semestre de 2022; outras varejistas e techs também sofreram no período

Com queda acumulada de quase 70% no ano, ações do Magalu são as piores do Ibovespa no semestre que acaba de terminar

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Alta dos juros, inflação e aumento da concorrência castigam varejistas focadas no e-commerce, como o Magalu. Imagem: Shutterstock/Montagem Julia Shikota

A vida das varejistas, sobretudo aquelas muito focadas no e-commerce, não está nada fácil em 2022. Magazine Luiza (MGLU3) que o diga. A ação da outrora queridinha da bolsa fechou o primeiro semestre com um tombo de 67,45%, cotada a R$ 2,34. Foi simplesmente a maior queda de Ibovespa na primeira metade do ano.

E o ranking das piores ações do índice no período conta com mais dois nomes do mesmo segmento: as ações da Via (VIIA3) ficaram em terceiro lugar, amargando perdas de 63,24%, enquanto os papéis da Americanas S.A. (AMER3) vêm em quinto, com uma desvalorização de 56,54%.

As varejistas do e-commerce sofrem com a alta de juros e a elevada inflação, o que encarece o crédito e tira o poder de compra da população.

Este cenário impacta sobretudo aquelas que se apoiam na venda de bens duráveis, como eletrodomésticos e eletrônicos, casos principalmente de Magalu e Via.

Esses produtos têm preço unitário mais elevado, sua compra depende mais de crédito, e frequentemente eles são menos essenciais e facilmente substituíveis por produtos usados e mais baratos.

Outro fator que castiga as varejistas do e-commerce é a ferrenha concorrência estrangeira, com a popularização dos serviços de empresas como Amazon, Aliexpress, Shein e Shopee no Brasil.

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Techs também sofreram no primeiro semestre

Outro segmento que apanhou na bolsa brasileira na primeira metade do ano, a exemplo do que aconteceu também no exterior, foi o de tecnologia.

Entre as piores ações do ano, as techs são representadas pela Méliuz (CASH3), com recuo de 66,67%, segunda maior queda do Ibovespa; e pela Locaweb (LWSA3), com baixa de 57,22%, quarto pior desempenho do índice.

As empresas de tecnologia são sobretudo impactadas pelo movimento global de alta nas taxas de juros. Aqui no Brasil, essas ações vêm sofrendo desde que o Banco Central começou a aumentar a taxa Selic; agora, elas continuam apanhando da alta esperada para os juros nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos.

O setor de tecnologia é pesadamente dependente de investimentos, que minguam quando os juros sobem. Além disso, em muitas empresas desse segmento, o retorno do acionista só virá realmente num futuro mais distante.

Assim, na avaliação dessas empresas, o aumento na taxa de desconto (taxa de juros) desses fluxos de caixa futuros acaba reduzindo seus preços atuais com mais intensidade do que o mesmo processo com empresas que já dão retorno ao acionista hoje.

Com os títulos de renda fixa mais seguros pagando mais, os investimentos disponíveis para empreitadas mais arriscadas e de longo prazo diminuem, impactando negativamente os preços desses ativos.

As 10 maiores quedas do Ibovespa no primeiro semestre de 2022

EmpresaCódigoDesempenho
Magazine LuizaMGLU3-67,45%
MéliuzCASH3-66,67%
ViaVIIA3-63,24%
LocawebLWSA3-57,22%
Americanas S.A.AMER3-56,54%
EmbraerEMBR3-53,95%
IRBIRBR3-49,50%
AzulAZUL4-48,97%
AlpargatasALPA4-48,18%
CVCCVCB3-47,84%

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