Itaúsa (ITSA4) e Votorantim desembolsam R$ 4,1 bilhões por fatia da CCR (CCRO3); empresas pagaram prêmio de 14% por ações vendidas pela Andrade Gutierrez
Cada uma das duas holdings ficará com uma participação de 10,33% da companhia de concessões e administração rodoviária
A aliança entre Itaúsa (ITSA4) e o Grupo Votorantim para comprar a fatia de 14,86% da Andrade Gutierrez na CCR (CCRO3) foi bem-sucedida. As empresas comunicaram nesta terça-feira (5) que pagaram R$ 4,1 bilhões por pouco mais de 300 milhões de ações da companhia de concessões e administração de rodovias.
Com base no fechamento dos papéis CCRO3 hoje, o consórcio formado pela holding do banco Itaú e pela gigante de gestão de investimentos pagou um prêmio de cerca de 14,2% pela participação.
Altamente endividada, a Andrade Gutierrez - que esteve no centro dos esquemas de corrupção revelados pela operação Lava Jato - vendeu a fatia após ser pressionada por credores. O bloco de controle, formado pela Mover (a antiga Camargo Corrêa) e pelo grupo Soares Penido, optou por não exercer o direito de preferência.
Itaúsa (ITSA4) ficará com a maior parte das ações e assento no conselho de administração
A Itaúsa desembolsou R$ 2,9 bilhões no total e ficará com 208,7 milhões de papéis, ou cerca de 10,33% do capital social. Segundo a empresa, que já detém participações na XP, Alpargatas, Dexco, Aegea, Copa Energia e NTS, além do próprio Itaú, o investimento será financiado com recursos próprios e de terceiros.
A holding afirma que a compra está em linha com sua estratégia de alocação efiente de capital, "que considera empresas líderes em seus setores de atuação, a relação risco/retorno atrativa, o potencial de crescimento e impacto positivo para a sociedade", entre outros fatores.
De acordo com o fato relevante divulgado pela Itaúsa, ela terá direito a indicar o mesmo número de conselheiros de administração que os demais signatários do acordo de acionistas, além de um membro para os comitês de Gente e ESG, Compliance e Riscos, Resultados e Finanças e Novos Negócios.
Leia Também
Já a Votorantim ficará com o restante das ações, cerca de 91,5 milhões de ativos. Vale relembrar que a companhia fundada por José Ermírio de Moraes já havia investido na empresa no final de 2021, quando comprou quase 6% dos papéis diretamente na bolsa.
Agora, a holding decidiu apostar novamente na CCR e contribuiu com R$ 1,2 bilhão para o negócio, que ainda precisa receber a aprovação dos órgãos reguladores. Com isso, sua nova participação também será de 10,33%.
Veja também: Oi (OIBR3) VAI CAIR MAIS? Empresa pode estar próxima do FIM DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
