Putin pode fazer a Weg (WEGE3) lucrar? Saiba como a crise de energia da Europa pode aumentar a demanda pelos produtos da empresa
Segundo o Itaú BBA, em meio ao aumento dos custos de energia para níveis sem precedentes na Europa, pode haver uma necessidade maior de eficiência energética e é aí que entra a Weg
					Muito se fala da crise energética que a Europa está enfrentando e que tem sido a principal vilã da inflação no velho continente. Mas pouco se fala das empresas que podem surfar essa onda e obter benefícios — e uma delas é a Weg (WEGE3).
Segundo o Itaú BBA, em meio ao aumento dos custos de energia para níveis sem precedentes na Europa com o corte de fornecimento de gás pela Rússia de Vladimir Putin, pode haver uma necessidade maior de eficiência energética e é aí que entra a Weg.
Esse cenário pode provocar o aumento da demanda por motores e acionamentos de baixa tensão — os motores industriais representam cerca de 25% do consumo de energia na União Europeia (UE).
Por isso, o Itaú BBA acredita que a Weg conseguirá ganhar participação em um mercado avaliado em US$ 7,5 bilhões e do qual tem uma fatia hoje de apenas 5%.
Weg (WEGE3) deve ver a demanda subir
Diante da necessidade urgente de eficiência energética na Europa, muitas fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos já estão vivenciando o aumento da demanda.
Juntamente com uma tendência de eletrificação já forte, o fluxo de pedidos é recorde de pedidos para a maioria dos fabricantes baseados na Europa.
Leia Também
Esse é o caso de Siemens e ABB, que registraram altos níveis históricos de consumo e também estão prevendo um segundo semestre de 2022 e um 2023 mais positivo, com margens melhores.
Segundo o Itaú BBA, a Weg está bem posicionada para atender essa crescente demanda. A empresa tem forte presença na Europa, com sete unidades, principalmente focadas em motores de baixa, média e alta tensão.
Cálculos do banco mostram ainda que as receitas da Weg têm aumentado a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de cerca de 10% em cinco anos.
“Ainda vemos espaço para crescimento, pois o tamanho do mercado é enorme e a participação da Weg é baixa”, diz o Itaú BBA em relatório.
De fato, o mercado de baixa tensão na Europa está avaliado em US$ 3,5 bilhões e a Weg abocanha uma fatia de apenas 8% atualmente.
Entendendo a crise de energia na Europa
A Europa vive uma crise energética na Europa sem precedentes, em boa parte por conta da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O agravamento do conflito somado à aproximação do inverno levaram os preços da energia a níveis recordes no continente, chegando a cinco vezes no acumulado do ano — o que exigiu uma resposta mais imediata no uso de energia.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, países como o Reino Unido devem ter uma inflação acima de 20% em 2023 por conta dessa conjuntura.
É para comprar Weg (WegE3)?
Segundo o Itaú BBA, a resposta é sim. O banco tem recomendação de compra para os papéis da Weg e preço-alvo de R$ 36 para WEGE3 em 2023, o que representa um potencial de valorização de 27% com relação ao fechamento de terça-feira (30).
A visão do banco para a Weg é baseada em três pilares:
- momento positivo de ganhos, com chance de alta para consenso — o Itaú BBA está cerca 5% acima da previsão de lucro por ação 2023 do mercado;
 - avaliação relativamente atraente — 25x o preço lucro em 1 ano, 43% abaixo da média histórica e cerca de 30% abaixo do prêmio histórico para pares globais e locais de alta qualidade;
 - desempenho inferior para nomes de eficiência energética/renováveis — Weg em baixa 11% no acumulado do ano contra alta de 5% dos pares.
 
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio