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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
CORRIDA NO VERMELHO

Ações da Uber (U1BE34) despencam após prejuízo bilionário; entenda por que as perdas saltaram 5.490% em um ano

Empresa de transporte por aplicativo registrou prejuízo de US$ 5,93 bilhões no primeiro trimestre de 2022, 55 vezes maior na comparação anual

Camille Lima
Camille Lima
4 de maio de 2022
15:05 - atualizado às 17:33
Uber
Uber - Imagem: Shutterstock

Esta quarta-feira pode até ser chamada de “Super Quarta”, mas definitivamente não está sendo nada “super” para a Uber Technologies (U1BE34). As ações da companhia estão derretendo, tanto lá em Nova York quanto aqui na B3, e a justificativa é uma só: o prejuízo multibilionário no primeiro trimestre de 2022.

Os papéis despencaram 4,65% no Nasdaq, o índice de tecnologia dos Estados Unidos, negociados a US$ 28,10. Enquanto isso, na bolsa brasileira, os BDRs da empresa (U1BE34) recuaram 6,46%, a R$ 34,44.

O prejuízo de bilhões da Uber (U1BE34)

Desde que foi criada, a Uber não conseguiu encerrar um trimestre com lucro. Porém, entre janeiro e março de 2022, as perdas dispararam 5.490% na comparação anual, para US$ 5,93 bilhões. 

O montante é 55 vezes maior que o prejuízo de US$ 108 milhões visto no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o desempenho negativo pode ser explicado pelos seus investimentos de capital. A Uber cita as participações na Grab, uma companhia asiática de mobilidade e entrega, na Aurora, empresa de veículos autônomos, e na gigante chinesa Didi, a dona do rival 99.

Nelson Chai, diretor financeiro da Uber, disse que a companhia possui liquidez para manter suas posições e aguardar o momento ideal para vendê-las.

Receita maior no primeiro trimestre

Apesar do gigantesco prejuízo da empresa de transporte por aplicativo, a receita da companhia mais do que dobrou (alta de 136%) em relação ao primeiro trimestre de 2021, para US$ 6,85 bilhões.

A Uber (U1BE34) afirmou que está se recuperando das baixas durante a pandemia da covid-19 e não terá que realizar investimentos de incentivo “significativos” para evitar que os motoristas deixem a plataforma.

“Nossa necessidade de aumentar o número de motoristas na plataforma não é novidade nem surpresa... há muito trabalho pela frente, mas esta é uma máquina que está rodando”, disse Dara Khosrowshahi, diretor executivo da Uber.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) ajustado também fechou o primeiro trimestre de 2022 no campo positivo. 

O indicador foi de US$ 168 milhões, revertendo o saldo negativo de US$ 359 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Indicadores operacionais da Uber (U1BE34)

A Uber (U1BE34) registrou aproximadamente 1,71 bilhão de viagens na plataforma durante o primeiro trimestre de 2022, o que representa um avanço de 18% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Os usuários ativos por mês da plataforma chegaram a 115 milhões, crescimento de 17% na comparação anual.

Durante a pandemia, o negócio de entregas da companhia, incluindo o Uber Eats, era responsável por grande parte das receitas da empresa.

Porém, neste trimestre, a Uber viu as receitas de mobilidade ultrapassarem as de entrega, com US$ 2,52 bilhões em mobilidade e US$ 2,51 bilhões em entrega, descontando impostos e taxas adicionais das reservas brutas.

“Nossos resultados representam o quanto nós progredimos na saída da pandemia e como o poder da nossa plataforma diferencia o nosso desempenho de negócios”, afirmou o diretor executivo da Uber, Dara Khosrowshahi.

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