Na Oi (OIBR3), o processo de recuperação judicial vai se estender um pouco mais que o previsto; veja a nova previsão de término
Ajustes na lista de credores da Oi (OIBR3) farão com que a recuperação judicial da companhia continue em andamento por mais algum tempo
A recuperação judicial da Oi (OIBR3), o maior da história do país, tinha data certa para terminar: segundo o cronograma definido pela Justiça, o processo seria formalmente encerrado na próxima quinta-feira (31). Mas quem já comemorava a volta à normalidade da tele precisará esperar mais um pouco — até 60 dias, para ser exato.
Tudo isso porque o juiz responsável pelo processo determinou a atualização no quadro geral de credores da companhia, trazendo novas orientações ao escritório Wald Advogados, o administrador judicial do caso. O Seu Dinheiro teve acesso à íntegra do documento, arquivado ontem no Tribunal de Justiça do Rio.
"Diante mais uma vez do gigantismo desta recuperação judicial, é preciso inovar com a formatação de regramento administrativo", escreve Fernando Cesar Viana, juiz da 7ª Vara Empresarial do RJ. Assim, de modo a não desfavorecer os credores que ainda tentam habilitar os seus créditos, ele determinou a mudança no cronograma oficial.
As instruções são bastante diretas — o despacho tem apenas quatro páginas. O administrador judicial tem até 60 dias para fazer o levantamento de eventuais credores da Oi que não estavam no quadro geral; portanto, falamos agora no fim de maio como data limite para o término da recuperação judicial.
Ou seja: essa prorrogação não tem relação com as atividades da Oi em si ou o andamento do programa de venda de ativos; trata-se mais de um trâmite judicial para aumentar a amplitude do processo, de modo a contemplar o maior número de credores possível.
"O processo ainda apresenta números nunca antes vistos em feitos dessa natureza, o que representou, e ainda representa, verdadeiro desafio para todos os envolvidos", escreveu o juiz, destacando as cerca de 560 mil páginas dos autos e os mais de 60 mil incidentes de impugnação e habilitação de crédito.
Leia Também
Oi (OIBR3): e as ações?
Na B3, as ações ON da Oi (OIBR3) fecharam o pregão desta terça-feira (29) em alta de 1,18%, a R$ 0,86, acumulando ganhos de quase 15% desde o começo do ano. Ainda assim, os papéis estão distantes da máxima de 2022: no fim de janeiro, chegaram a ser negociados acima de R$ 1,05.
Em linhas gerais, o mercado como um todo segue atento ao noticiário envolvendo os desinvestimentos da companhia. O Cade aprovou a venda da Oi Móvel para TIM, Vivo e Claro em fevereiro; a operação foi alvo de recurso por parte de outras empresas do setor de telefonia, mas o órgão concorrencial desconsiderou as alegações e manteve seu aval à transação.
Ainda assim, os investidores seguem buscando outros gatilhos que possam dar ânimo às ações, como o desempenho da unidade de fibra ótica — o BTG Pactual comprou 57,9% dessa unidade, por R$ 12,9 bilhões, formando uma joint-venture para o desenvolvimento das atividades.
E, falando em postergação, o adiamento do balanço da Oi no quarto trimestre de 2021 não foi exatamente comemorado: a companhia até apresentou números não-auditados, mas a notícia trouxe turbulência aos papéis; agora, os resultados devem ser publicados em 27 de abril.

De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
