MRV (MRVE3) admite chances de IPO para subsidiária norte-americana que levantou lucro da construtora no quarto trimestre
A AHS, que foi responsável por mais da metade do lucro líquido da MRV entre outubro e dezembro do ano passado, pode ganhar novos sócios em breve
Um dos destaques da MRV (MRVE3) no quarto trimestre, a AHS pode ganhar um sócio estratégico em breve. A construtora admitiu nesta segunda-feira (21) que há possibilidades tanto de entrada de um parceiro na empresa quanto de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária norte-americana.
Os rumores de que uma abertura de capital estaria a caminho surgiram na imprensa logo após a divulgação do balanço da companhia. A AHS foi responsável por mais da metade do lucro líquido da MRV entre outubro e dezembro do ano passado.
Segundo informações do Broadcast, a visão da diretoria da construtora é de que o potencial da subsidiária ainda não está contabilizado nas ações MRVE3. Nesse cenário, além de levantar capital para a operação norte-americana, o IPO também evidenciaria o valor da AHS para o mercado.
Mas a oferta de ações não deve acontecer tão cedo. Um comunicado enviado pela construtora à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indica que o caminho da empresa à bolsa deve ser similar ao da Log Commercial Properties (LOGG3). A ex-subsidiária da MRV passou por várias rodadas de captação de recursos antes do IPO.
"A companhia vislumbra, no curto prazo, a possibilidade de entrada de um eventual parceiro estratégico no quadro societário, com o objetivo de acelerar o crescimento", diz o documento.
A abertura de capital não é descartada, mas deve ficar para depois: "ainda dentro do plano de crescimento, pode-se fazer necessário, no médio prazo, o IPO da subsidiária norte americana".
Leia Também
Oi (OIBR3) não morreu, mas foi quase: a cronologia de um dos maiores desastres da bolsa em 2025
MRV (MRVE3) sofreu no quarto trimestre
De volta ao Brasil, os resultados da MRV (MRVE3) mostraram como a inflação nos materiais da construção prejudica as margens.
A companhia bem que tentou reforçar aspectos positivos do trimestre, como os recordes históricos no lucro e receita operacional líquidos.
Mas os analistas e investidores desviaram o olhar direto para o fato de que, se não fossem as operações da subsidiária em questão, além da Urba e Luggo, as margens da empresa estariam ainda mais pressionadas.
A MRV registrou o maior lucro líquido ajustado da história, com R$ 914 milhões em 2021, alta de 66,2% em relação ao ano anterior.
A receita líquida operacional, que avançou 7,1% na mesma base de comparação, também alcançou um valor recorde de R$ 7,1 bilhões no ano passado.
Os números, porém, foram ofuscados pela queda trimestral de 3,3 pontos percentuais da margem bruta ajustada. O indicador ficou em 25,7% entre outubro e dezembro, contra 29% no trimestre imediatamente anterior e o recuo veio 1,3 p.p. acima do esperado pela Genial Investimentos.
“Apesar desse aumento significativo de custos, a MRV conseguiu manter suas despesas comerciais e administrativas bem controladas, o que nos indica que o único e grande problema hoje é, de fato, o aumento dos custos de construção e não uma queda na demanda”, apontam os analistas.
Além disso, a XP destaca que a inflação dos insumos construtivos levou a uma queima de caixa de R$ 236 milhões no segmento brasileiro (MRV, Urba e Luggo). A despesa foi necessária para garantir a “contínua antecipação de aquisição de materiais de construção e conter novos aumentos de preços e possíveis desabastecimentos na cadeia de suprimentos”.
Correios precisam de R$ 20 bilhões para fechar as contas, mas ainda faltam R$ 8 bilhões — e valor pode vir do Tesouro
Estatal assinou contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos, mas nova captação ainda não está em negociação, disse o presidente
Moura Dubeux (MDNE3) anuncia R$ 351 milhões em dividendos com pagamento em sete parcelas; veja como receber
Cerca de R$ 59 milhões serão pagos como dividendos intermediários e mais R$ 292 milhões serão distribuídos a título de dividendos intercalares
Tupy (TUPY3) convoca assembleia para discutir eleição de membros do Conselho em meio a críticas à indicação de ministro de Lula
Assembleia Geral Extraordinária debaterá mudanças no Estatuto Social da Tupy e eleição de membros dos conselhos de administração e fiscal
Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes já impactou mais de 15 milhões de pessoas — e agora quer conceder crédito
Rede Mulher Empreendedora (RME) completou 15 anos de atuação em 2025
Localiza (RENT3) e outras empresas anunciam aumento de capital e bonificação em ações, mas locadora lança mão de ações PN temporárias
Medidas antecipam retorno aos acionistas antes de entrada em vigor da tributação sobre dividendos; Localiza opta por caminho semelhante ao da Axia Energia, ex-Eletrobras
CVM inicia julgamento de ex-diretor do IRB (IRBR3) por rumor sobre investimento da Berkshire Hathaway
Processo surgiu a partir da divulgação da falsa informação de que empresa de Warren Buffett deteria participação na resseguradora após revelação de fraude no balanço
Caso Banco Master: Banco Central responde ao TCU sobre questionamento que aponta ‘precipitação’ em liquidar instituição
Tribunal havia dado 72 horas para a autarquia se manifestar por ter optado por intervenção em vez de soluções de mercado para o banco de Daniel Vorcaro
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
