Dommo (DMMO3) consegue prorrogação do prazo para fazer ações voltarem a valer R$ 1,00; relembre o caso e saiba o que isso muda para o investidor
Segundo comunicado enviado à CVM, a B3 acatou o pedido após a Dommo argumentar que a alta volatilidade do mercado afetou as ações
Os papéis da Dommo Energia (DMMO3), a antiga OGX de Eike Batista, têm passado por maus bocados. Mesmo com a alta de 20,25% em relação ao ano passado, a empresa tem tido dificuldades para manter as ações valendo mais do que R$ 1,00.
Mas a empresa conseguiu uma extensão do prazo para adoção de medidas que tenham como objetico aumentar o preço dos papéis.
Segundo comunicado enviado à CVM, a B3 acatou o pedido após a Dommo argumentar que a alta volatilidade do mercado afetou as ações, o que dificulta a estipulação de preço para o agrupamento.
Dessa forma, o novo prazo ficou para o dia 30 de abril — ou seja, daqui pouco mais de dois meses.
Dommo: Ações negociadas abaixo de R$ 1,00
De acordo com o TradeMap, o último pregão em que os papéis DMMO3 fecharam acima de um real foi em 2 de fevereiro, quando as ações valiam R$ 1,02.
Mas a operadora da bolsa brasileira estabelece regras para inibir a negociação de penny stocks, como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1. Além do preço baixo, essas ações costumam apresentar mais volatilidade do que o restante dos ativos.
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O que significa para Dommo?
Sendo assim, a bolsa brasileira enviou uma notificação à empresa, que precisa comunicar ao mercado planos para elevar o preço das ações — e uma dessas alternativas é o agrupamento.
Após a notificação, o regimento da B3 estipula um prazo de 15 dias para o comunicado de um plano de ação da empresa. No caso da Dommo, a companhia ainda tinha mais uma semana até o fim desse período.
Nesta quarta-feira (02), com o pregão reduzido, as ações da Dommo operam em alta de 1,06%, negociadas a R$ 0,95. Na máxima do dia, os papéis chegaram a valer R$ 0,99.
E o que acontece agora?
Caso a empresa não consiga solidificar o preço acima dos R$ 1,00, as ações são retiradas da bolsa.
No caso do agrupamento de ações, o investidor não precisa se preocupar: esse tipo de operação não mexe com o valor de mercado da empresa ou com o volume investido. Há, apenas, um impacto na liquidez — um fator que deve ser levado em conta pelo acionista.
Digamos, por exemplo, que uma empresa tenha mil ações, cada uma valendo R$ 0,10. Então, é anunciado um grupamento, na proporção de 20 para um; a companhia, então, passará a ter 50 ações, cada uma a R$ 2,00.
Ou seja: a companhia continuará com valor de mercado de R$ 100 e suas ações estarão acima da linha de corte da B3. No entanto, como o número de papéis em circulação diminui, muitos podem enxergar riscos de liquidez — como são poucas ações, pode ser difícil conseguir vendê-las no futuro.
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