É a vez da Cielo (CIEL3)? A recomendação do BTG Pactual para a ação que passou por uma reviravolta em 2022
O banco tem preço-alvo de R$ 7 para os papéis da empresa de meios de pagamento — o que representa um potencial de valorização de 61%
A Cielo (CIEL3) começou 2022 no banco de reservas. Conforme o ano foi avançando, a empresa de meios de pagamento entrou em campo e agora aparece entre as estrelas do time de ações recomendadas pelo BTG Pactual.
O banco reiterou nesta sexta-feira (9) a compra de CIEL3, com preço-alvo de R$ 7 — o que representa um potencial de valorização de 61%.
Por volta de 17h15, as ações da Cielo operavam com alta de 0,46%, a R$ 4,37, mas acabaram encerrando o dia no zero a zero, cotadas a R$ 4,35. Embora em 12 meses o ganho ultrapasse os 100%, no mês acumulam perda de 18% — um bom ponto de entrada, segundo o BTG.
O ano de 2022, segundo o BTG, marcou uma reviravolta para a Cielo, com o lucro por ação subindo mais de 50% ao longo do ano com relação ao consenso do mercado. Entre os principais ventos favoráveis que sopraram sobre a companhia ao longo do ano, o banco cita:
- Suporte do Volume Total de Pagamentos (TPV);
- Rendimento de receita impulsionado pela reprecificação;
- Maior penetração de pré-pagamento;
- Controle de custo sólido;
- Fortes receitas da Cateno, negócio de gestão de cartões da Cielo.
- Leia também: UBS BB eleva preço-alvo de Magazine Luiza e vê potencial de alta de 23% — chegou a hora de comprar MGLU3?
O ponto de entrar da Cielo (CIEL3)
O BTG Pactual acredita que, com múltiplo preço/lucro (P/L) abaixo de 6 vezes e com uma queda de cerca de 30% com relação ao pico de outubro, a Cielo apresenta um bom ponto de entrada neste momento.
O banco não vê nenhuma razão fundamental para a forte liquidação de CIEL3 além da deterioração do mercado em geral — nem mesmo uma mudança significativa no discurso da gestão.
Leia Também
Embora o TPV esteja desacelerando, o BTG ainda acredita que a Cielo pode entregar um resultado final de cerca de R$ 2 bilhões em 2023. Se isso for concretizar, CIEL3 estaria sendo negociada a um P/L muito atraente de 5,7x em 2023, segundo o banco.
Um ponto de atenção
A Cielo tem mantido um controle rígido dos custos, aumentando as despesas abaixo da inflação e, mais importante, abaixo dos volumes — garantindo ganhos de alavancagem operacional adequados, segundo o BTG.
O banco lembra, no entanto, que a Cielo está avançando ainda mais na nova fase de transformação digital e operacional, o que pode levar a um aumento de despesas.
A equipe comercial, por exemplo, deve crescer no ano que vem, já que a Cielo está contratando cerca de 400 vendedores até o primeiro trimestre de 2023 — ainda assim, custos e despesas devem continuar crescendo abaixo do TPV, mas acima da inflação.
Sob esse cenário, o BTG segue enxergando oportunidades significativas de ganhos de eficiência a serem capturadas via melhorias tecnológicas e digitalização.
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte