Banco Inter (INBR32) fará leilão de ‘sobra de ações’ na B3 na forma de BDR com preço de R$ 25,00; saiba como participar
O preço esperado de venda conta com um ágio de cerca de 57% em relação às cotações atuais, negociados na faixa dos R$ 15,87
Após menos de quatro meses da estreia turbulenta em Nasdaq, o Banco Inter (INBR32) comunicou ao mercado que o leilão de frações de ações da empresa ocorrerá na próxima quinta-feira (13). Segundo a nota, serão negociados 61.524 recibos de ações (BDRs, em inglês), com valor referencial de R$ 25,00 cada.
Esse preço representa um ágio de cerca de 57% em relação às cotações atuais. Por volta das 14h40, o BDR do Inter era negociado na faixa dos R$ 15,87.
O leilão começará às 10h de quinta-feira e visa a venda das ações remanescentes da empresa, que fechou capital no Brasil mas manteve a listagem no exterior. Quem fará a intermediação do pregão será a própria Inter Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.
O plano de saída do Inter da bolsa local foi retomado em abril deste ano e gerou grande expectativa nos investidores desde então. Apesar disso, a instituição não tem tido um bom desempenho em Wall Street, e seus BDRs também perderam valor por aqui.
Neste início de tarde, os BDRs INBR32 recuavam 3,82%, enquanto o Ibovespa caía 0,55%, aos 115.649 pontos.
Relembrando a história
O Banco Inter possuía ações na B3, mas já estava de malas prontas para deixar a bolsa local e listar suas ações nos Estados Unidos. Entretanto, uma decisão de dezembro de 2021 de parte dos acionistas obrigou o banco a permanecer na bolsa brasileira.
À época, os investidores poderiam decidir se aceitavam trocar suas ações BIDI11 e BIDI4 por recibos de ações (BDRs) ou se preferiam o cash-out — ou seja, receber o valor correspondente em dinheiro.
No fim, após um atraso de mais de seis meses, a migração aconteceu, e as ações da holding do Banco Inter — agora chamada Inter&Co — chegaram a cair mais de 7% ao longo das negociações na estreia do papel em NY.
E quanto vale o Inter?
O preço de tela dos BDRs do Inter hoje gira em torno dos R$ 15, mas existe a chance de uma valorização de 173%, segundo a última revisão de projeções do JP Morgan para a instituição financeira.
Apesar da alta expressiva — que representa um preço-alvo em R$ 41 —, as perspectivas não são das melhores para a fintech.
As recentes baixas no IPCA trazem um mais que bem-vindo alívio à inflação brasileira, mas podem não ser tão benéficas para certas empresas, como é o caso do banco Inter. Leia a análise completa aqui.
Casas Bahia (BHIA3) tem prejuízo menor no 1T24: perdas somam R$ 261 milhões no período; confira os números da varejista
A expectativa era de que a companhia registrasse um prejuízo líquido de R$ 375 milhões, segundo a média das projeções compiladas pela Bloomberg
Acordo bilionário: Rede D´Or (RDOR3) e Bradesco Seguros se unem para criar uma nova rede de hospitais
A parceria se dará à razão de 50,01% para a Rede D´Or, que será a operadora hospitalar, e 49,99% para a Atlântica, controlada indireta do Bradesco
Banco do Brasil (BBAS3): lucro atinge R$ 9,3 bilhões no 1T24 com “ajudinha” de Milei e vem acima do esperado
Lucro do Banco do Brasil aumentou 8,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado; veja os destaques do balanço
Donos da JBS (JBSS3) fecham acordo com a CVM em processo sobre supostas irregularidades na incorporação da Bertin
Donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista vão pagar R$ 15,5 milhões para encerrar processo aberto pela xerife do mercado de capitais brasileiro
Nem a Shein salva: Coteminas (CTMN4) entra com pedido de recuperação judicial para se proteger de fundo; entenda
O FIP Ordenes alega que o Grupo não cumpriu com as obrigações relacionadas às debêntures — e que, por isso, a dívida deveria ser paga imediatamente
A dona da Vivo está barata? Ação da Telefônica Brasil (VIVT3) lidera as perdas do Ibovespa; saiba se é hora de atender essa chamada
Os papéis da companhia recuam mais de 5% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (8) e, apesar do aumento do lucro, o mercado não gostou de algumas linhas do balanço
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
Apesar de o Brasil representar 83% do faturamento internacional do Outback, gestora Bloomin’ Brands já avaliava vender as operações no país desde 2022
Mais um voo da BRF: BRFS3 dispara 12% na B3 após balanço da dona da Sadia e Perdigão no 1T24 — mas um bancão aposta que impulso tem data para acabar
BRF conseguiu reverter o prejuízo bilionário do mesmo período de 2023, para um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano
Mais água no chope: lucro da Ambev (ABEV3) cai no 1T24, pressionado novamente pelo “Efeito Milei” no balanço
Os volumes vendidos na América Latina ficaram 13% menores na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para a demanda na Argentina que caiu 19%
Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24
Para a XP Investimentos, o primeiro trimestre de 2024 deve marcar mais um período fraco para o setor de varejo — mas uma das brasileiras pode se destacar positivamente
Leia Também
-
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais amanhecem pressionadas por dados regionais e ajustes; Ibovespa digere decisão sobre juros hoje
-
Banco do Brasil (BBAS3): lucro atinge R$ 9,3 bilhões no 1T24 com "ajudinha" de Milei e vem acima do esperado
-
Donos da JBS (JBSS3) fecham acordo com a CVM em processo sobre supostas irregularidades na incorporação da Bertin