Aliansce Sonae (ALSO3) não desiste e apresenta mais uma proposta de fusão com a brMalls (BRML3); será que agora vai?
Em sua terceira proposta à concorrente, Aliansce Sonae afirma ter tornado a relação de troca mais favorável aos acionistas da brMalls
Dizem que um é pouco, dois é bom e três é demais. Mas a Aliansce Sonae (ALSO3) parece não estar nem aí para o que dizem e não se mostra minimamente disposta a abandonar a ideia de uma combinação de negócios com a brMalls (BRML3).
Depois de ver duas ofertas anteriores solenemente recusadas pela concorrente, a Aliansce Sonae apresentou na manhã desta terça-feira mais uma proposta não vinculante de fusão com a brMalls.
Pela nova proposta, além do pagamento de R$ 1,25 bilhão, a Aliansce oferece 326.339.911 ações, em uma relação de substituição de uma BRML3 para 0,3940 ALSO3.
Trata-se de um prêmio de 12% sobre o valor de mercado da brMalls, cuja ação chegou ao fim da sessão de ontem cotada a R$ 8,75.
Em reação, BRML3 teve o terceiro melhor desempenho do Ibovespa hoje, fechando em alta de 7,77%, a R$ 9,43. Já ALSO3 fechou em alta de 0,85%, a R$ 21,38, após começar o dia em baixa.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal.
brMalls vem resistindo às investidas da Aliansce Sonae
Esta é a terceira proposta de combinação com a brMalls apresentada pela Aliansce Sonae este ano. Nas duas ofertas anteriores, a brMalls sinalizou que a Aliansce não estava fazendo jus a seu tamanho.
Leia Também
Na primeira delas, apresentada em janeiro, a Aliansce Sonae tentou vender a proposta como uma “fusão de iguais”. Não colou.
Em março, ao rejeitar a segunda proposta, a brMalls deixou claro considerar que a Aliansce estaria subavaliando não apenas o valor justo da empresa, mas também seu portfólio.
Briga no shopping
O incômodo com as propostas foi tamanho que a brMalls chegou a acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na tentativa de frear as investidas da Aliansce Sonae.
No início de março, em uma tentativa de mostrar a força de seu portfólio, a brMalls vendeu uma fatia de 30% de sua participação no Center Shopping em Uberlândia. No negócio, o empreendimento situado no Triângulo Mineiro foi avaliado em mais de R$ 1 bilhão.
Já o interesse da Aliansce é tão explícito que ela buscou se fortalecer para ver sua proposta aprovada pelos acionistas.
Relação de troca mais favorável
Na nova proposta, válida até 28 de abril, a Aliansce Sonae afirma ter buscado uma relação de troca mais favorável aos acionistas da brMalls.
Sem usar esses termos, a empresa reconhece que não se trata de uma "fusão de iguais". Agora, caso a oferta seja aceita, a brMalls ficará com 55,2% e a Aliansce Sonae deterá 44,8% do capital social da nova companhia.
No fato relevante em que formaliza a proposta, a Aliansce Sonae pede ao conselho de administração da brMalls que a oferta seja submetida a uma assembleia de acionistas.
Pouco depois, a brMalls anunciou que o conselho decidiu por unanimidade autorizar a diretoria a negociar os termos da nova proposta e levantar a documentação necessária para que ela seja levada a seus acionistas. Entretanto, a empresa salientou que a decisão "não deve ser entendida como apoio ou recomendação" em relação à oferta.
Se o negócio for adiante, Aliansce Sonae e brMalls se transformarão na maior empresa do segmento de shopping centers da América Latina, posicionando-se muito à frente de rivais como Iguatemi e Multiplan. Juntas, as duas administradoras operam 69 shopping centers.
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]