Uma pesquisa do C6 Bank com o Ipec mostrou que apenas 36% dos brasileiros definiram novos valores máximos para as transferências com Pix. Enquanto isso, 6% definiram o limite para um banco e 12% dizem não se lembrarem. A tecnologia de pagamentos, disponível desde 2020, foi alvo de diferentes golpes desde então.
Antes, a preocupação era com sequestros-relâmpago em que os usuários eram forçados a fazer transferências a outras contas, já hoje, a questão é o aumento dos furtos de celulares seguidos de transferências via Pix.
O levantamento também questionou sobre fraudes. Ao todo, quase 30% dos entrevistados afirmaram que outra pessoa já tentou fazer compras ou contratar serviços em seu nome.
"O ideal é que as pessoas ajustem os limites diário e noturno de transações com Pix para o menor valor possível, de acordo com seus gastos diários", diz em nota José Luiz Santana, head de cibersegurança do C6.
Uma das principais recomendações para se proteger de fraudes desse tipo é usar senhas seguras tanto nos aplicativos de bancos quanto nos marketplaces. Outra recomendação é que as pessoas não gravem os dados do cartão nos e-commerces e, de preferência, utilizem o cartão virtual na hora de fazer compras online.
De acordo com dados do Banco Central, o número de chaves Pix ativas no Brasil já chegava a quase 455 milhões em março deste ano. No mesmo mês, o sistema registrou seu pico de transações diárias. Só no dia 4 de março foram realizadas 58.531.277 operações em tempo real.