Mobilidade aérea: acordo entre Eve (EVEX), da Embraer (EMBR3), e Kenya Airways faz “carros voadores” avançarem na região africana
Acordo entre empresas do ramo de tecnologia e aviação visa plano de mobilidade aérea otimizada na região do Quênia.
A Eve Holdings (EVEX), startup de tecnologia aérea avançada da Embraer (EMBR3), está em constante crescimento. Ainda mais agora que assinou um contrato com a empresa de aviação da Kenya Airways, Fahari Aviation, com o objetivo de expandir a mobilidade urbana aérea na região africana.
O acordo envolve colocar em funcionamento até 40 veículos elétricos de decolagem e pouso vertical, os chamados eVOLTs, popularmente conhecidos no mercado como “carros voadores”. Apesar do anúncio, as ações da EVEX operam em queda. Por volta das 14h15, o recuo era de 6,10%, a US$ 6,16.
O plano de expansão da mobilidade urbana aérea visa escalar essa movimentação na região do Quênia através de estudos conjuntos e a construção de um modelo de negócios para operações com drones de carga e, também, para transporte de passageiros. A previsão de início da entrega é para 2026.
Para os analistas do banco americano JP Morgan, o movimento é positivo para a companhia, uma vez que a Eve continua aumentando seu potencial de crescimento, expandindo sua rede de clientes e regiões de atuação. Por conta disso, a empresa de tecnologia está sendo negociada atualmente na NYSE por um valor de mercado de US$ 1,9 bilhão.
No início de junho, a Eve já havia anunciado um contrato para a fabricação de aeronaves elétricas com os Emirados Árabes Unidos (EAU).
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Eve e os “carros voadores”: veículos de mobilidade do futuro
Os eVolts da Eve são veículos aéreos elétricos, com designs projetados para praticidade e eficiência. Os múltiplos rotores dos veículos permitem que os mesmos decolem e pousem verticalmente. Além disso, quando na altitude correta, as hélices empurram o veículo para frente como se fossem asas, proporcionando uma experiência de baixo ruído e facilitando a mobilidade dentro da cidade sem causar engarrafamentos.
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