Um Boeing com 132 pessoas a bordo operado pela China Eastern Airlines caiu nesta segunda-feira em Wuzhou, no sul da China, e desencadeou um incêndio em uma montanha na região.
De acordo com a mídia local, equipes de resgate foram enviadas à área da queda do avião e não há informações disponíveis sobre mortos e feridos.
Entretanto, houve uma explosão e é improvável que haja sobreviventes. A causa da explosão ainda é desconhecida. Até o momento, a Boeing não se pronunciou sobre o episódio.
Detalhes do voo
O avião decolou de Kunming às 13h11 desta segunda-feira, hora local, com 132 pessoas a bordo, sendo 123 passageiros e nove tripulantes.
O pouso estava previsto para as 15h05 em Guangzhou. Porém, a aeronave deixou de emitir sinal às 14h22, segundo o site FlightRadar24, que monitora voos de linha pelo mundo.
Avião era um Boeing 737-800
Depois de algumas informações desencontradas nos momentos em que se seguiram à tragédia, o serviço chinês de aviação civil informou tratar-se de um Boeing 737-800.
A China Eastern Airlines dispõe de diversas versões do Boeing 737, entre elas o 737-800 e o 737 Max.
O 737 Max ficou fora de operação em todo o mundo por cerca de dois anos, depois de dois graves acidentes ocorridos nos meses que se seguiram a seu lançamento. Entretanto, o avião voltou aos ares no meio do ano passado.
Em reação ao incidente, as ações da Boeing caíam cerca de 8% por volta das 7h15 no pré-mercado em Nova York.
Acidentes aéreos de grande porte são incomuns na China
A aviação civil na China é conhecida internacionalmente pelo bom retrospecto.
O último acidente aéreo de grande porte antes da queda do Boeing 737-800 da China Eastern havia ocorrido em 24 de agosto de 2010.
Na ocasião, um Embraer E190 operado pela Henan Airlines caiu quando se preparava para pousar no aeroporto de Yichun, no nordeste chinês. Das 96 pessoas a bordo, 52 sobreviveram.
*Com informações da BBC e do MarketWatch.