A dança das cadeiras na Petrobras, o futuro das redes sociais e o novo tombo do Nubank; confira os destaques do dia
Confira os principais destaques desta terça-feira (24)
O mercado financeiro frequentemente prega algumas peças nos analistas. Isso porque muitas vezes o humor dos investidores é uma variável igualmente importante para determinar o rumo do dia.
Quer um exemplo? O cenário que se desenhava nas primeiras horas da manhã era, no mínimo, caótico e antecipava fortes perdas — na B3 e em Wall Street.
No Brasil, uma das empresas mais valiosas da bolsa, a Petrobras (PETR4), viu o seu presidente ser trocado pela segunda vez em menos de dois meses, em uma clara tentativa de mudar a política de preços da companhia, que hoje segue os padrões internacionais.
Além disso, a inflação voltou a mostrar que ainda está longe de ser um problema resolvido e a prévia de maio fez a curva de juros inclinar ao longo de todos os principais vencimentos.
No exterior, a coisa não é muito melhor. A covid-19 ainda gera preocupação, mas outra doença começa a ganhar as manchetes dos jornais, gerando incerteza. Isso sem falar nos indicadores nada animadores da economia americana, que reacenderam o temor de recessão.
A preocupação com a necessidade de juros mais altos nos Estados Unidos já seria suficiente para pressionar o Nasdaq, mas as empresas de tecnologia tiveram outra pedra para engolir.
E ela veio com os os sinais de que o mercado de redes sociais e venda de publicidade digital não é mais uma terra de lucro fácil e crescimento ilimitado, um alerta dado pela gestão do Snapchat, app que caiu em desgraça nos últimos anos.
Leia Também
De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
Ainda assim, o Ibovespa fechou o dia no azul e Nova York viu o Dow Jones reverter as perdas, com os demais índices se afastando das mínimas.
No final, o que importou mesmo foi o humor dos investidores. O que era caótico e inaceitável pela manhã já era mais palatável e contornável no fim da tarde, abrindo espaço para a correção de excessos.
A volatilidade deve rondar a Petrobras, mas o governo pode não conseguir realizar a tão temida mudança nos preços. Já na economia americana, os sinais mais lentos de recuperação podem forçar o Federal Reserve a segurar a alta de juros.
O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,14%, a R$ 4,8123, ainda repercutindo a cautela no ar, mas o Ibovespa encerrou o dia em leve alta de 0,21%, aos 110.580 pontos.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
A VISÃO DO MERCADO
Troca de comando na Petrobras (PETR4) gera incômodo e derruba os papéis, mas mercado não acredita em ‘canetada’ do governo para baratear combustíveis. Para analistas consultados pelo Seu Dinheiro, a volatilidade gerada é desnecessária e atrapalha; pode ser difícil para Bolsonaro mudar a política de preços da noite para o dia.
SAL NA FERIDA
Mais um banco corta preço-alvo do Nubank e ações estendem sangria para o menor nível desde o IPO. Explicação para redução tem mais a ver com conjuntura macroeconômica do que com a operação.
PENDÊNCIAS DE VIAGEM
Inter (BIDI11) desembarca na Nasdaq em junho, mas antes fará rateio a acionistas que pediram dinheiro de volta. As solicitações de cash-out voltaram a ultrapassar o limite estabelecido pela instituição financeira; mas, desta vez, há um gatilho de segurança para garantir a mudança.
INDO ÀS COMPRAS
brMalls (BRML3), Aliansce Sonae (ALSO3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11) — qual dessas ações é a queridinha do setor de shoppings? JP Morgan eleva preços-alvo de três delas, mas nem todas estão entre as preferidas no segmento; saiba qual chama atenção do banco e por quê.
COMPRA DE EMPRESAS
Advent International capta US$ 25 bilhões para fundo global. E pode usar uma parte desse dinheiro para aquisições no Brasil. Esse é o décimo fundo da gestora, que tem presença por aqui desde 1997 e recentemente investiu em companhias como Tigre e Grupo CRM, dono da Kopenhagen.
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário