Inflação recua, Celsius dispara 50% e Direcional agrada; confira os destaques do dia

A deflação registrada no mês de julho e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária confirmaram o que o mercado financeiro já vinha precificando — a inflação não está mais no pior momento e o ciclo de aperto chegou ao fim.
Mas, se nos últimos dias, a tendência foi de fortes ganhos na bolsa e de alívio nos juros e no câmbio, hoje o movimento foi de realização de lucros em todas as frentes. É como um velho ditado do mercado financeiro diz: sobe no boato e cai no fato.
Agora, a expectativa fica com outro indicador de inflação: o dos Estados Unidos. Após o mercado de trabalho americano ter apresentado uma melhora bem acima da projetada, os analistas temem que os preços tenham se alimentado desse combustível. O resultado foi uma queda de mais de 1% do Nasdaq nesta tarde.
O bom balanço do Itaú Unibanco (ITUB4) e o avanço do minério de ferro trouxeram o pique necessário para que o Ibovespa fechasse o seu sexto pregão consecutivo de alta — mas apenas na reta final das negociações.
O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,23%, a 108.651 pontos. O dólar à vista se afastou das máximas, mas teve ganhos de 0,32%, a R$ 5,1295.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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DESCONFIANÇA
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Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ânima (ANIM3): só uma ação vale a pena; veja qual. A Genial Investimentos prevê um segundo trimestre morno para o setor de educação, o que já é esperado para este período do ano.
FEBRABAN TECH
Bolsonaro pediu para bancos baixarem juros do consignado. E ouviu ‘não’. Durante evento do setor, Octavio de Lazari, do Bradesco, disse que conversa com o presidente foi ‘tranquila’.
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