O ‘bear market’ do S&P 500, nova queda do bitcoin e o potencial para as ações da Cielo (CIEL3); confira os destaques do dia
Pela segunda vez em 2022, o S&P 500 entrou oficialmente em ‘bear market’. Isso significa que um dos principais índices da bolsa americana já caiu 20% desde o seu último topo e enfrenta agora uma forte tendência de baixa.
Ao que parece, se na semana passada o mercado financeiro teve que lidar com ataques aéreos comandados por dragões, agora os próximos dias devem ser marcados por uma tentativa de afastar poderosos ursos dos portões de Wall Street.
O ápice dessa batalha parece estar reservado para a próxima quarta-feira (15). A inflação americana, que surpreendeu o mercado na última sexta-feira (10), pode fazer com que o Federal Reserve avance em sua estratégia de combate e opte por uma elevação de juros mais rápida do que o esperado.
A cada hora que passa, mais instituições e especialistas renomados parecem acreditar que a mudança de postura deve acontecer já no próximo encontro do Fed, o que significa que uma alta de 0,75 ponto percentual volta à mesa de discussão e que os ursos estão bem alimentados para seguir em Wall Street.
As notícias que chegam da China não servem para apaziguar os ânimos. Novas localidades anunciaram restrições duras contra o coronavírus, derrubando a cotação do minério de ferro.
Em Nova York, os touros fugiram em disparada e deixaram um rastro de sangue. O Nasdaq tombou 4,68%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 derreteram 2,79% e 3,87%, respectivamente.
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No Brasil, também teremos decisão de política monetária nesta semana, mas as emoções prometem ser menores. Ainda assim, o Ibovespa sentiu o baque da batalha travada em Nova York.
Na B3, o principal índice da bolsa teve queda de 2,73%, aos 102.598 pontos, no oitavo pregão no vermelho. O dólar à vista encerrou o dia em alta de 2,54%, aos R$ 5,1151.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
COMECE A REZAR
Bitcoin está a menos de US$ 2.500 do gatilho da ‘Regra da Morte’ — e isso pode fazer os ativos digitais derreterem ainda mais. A Microstrategy tem mais de US$ 3 bilhões de BTC em caixa, o que ameaça as cotações à vista da maior criptomoeda do mundo.
MAQUININHAS
A Cielo (CIEL3) já subiu 75% neste ano. Para o BTG Pactual, há espaço para mais. Em relatório, o banco aponta volumes mais fortes do que o esperado e dinâmica de preços favorável como razão para mudança.
NÃO TÁ FÁCIL PRA NINGUÉM
Fim da linha para a Westwing (WEST3)? JP Morgan retira recomendação de compra para os papéis — entenda por quê. O banco, que foi um dos coordenadores da oferta de ações da empresa em fevereiro de 2021, revisou para baixo as suas avaliações, diante da fraqueza do segmento.
ELEIÇÕES 2022
Dois pra cá, dois pra lá: Lula segue na liderança da pesquisa BTG/FSB, mas agora precisaria do segundo turno para vencer Bolsonaro. Novo levantamento leva a possibilidade de vitória do petista em primeiro turno para o extremo da margem de erro.
EXILE ON WALL STREET
Felipe Miranda: Estas três vezes são diferentes. Estamos num momento delicado da economia global, então havemos de estar de guarda alta — as maiores tacadas de investimento não vêm da aplicação de uma fórmula ou de um método conhecido e se ele é conhecido, provavelmente já está no preço.
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
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Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.