De desacreditado a queridinho: ativo escolhido por Neymar pode repetir história do Bitcoin
NFTs são a nova forma de propriedade digital. Podem ser as obras de arte que teremos em nossas paredes virtuais, por exemplo
Se você acompanha o mercado cripto há algum tempo, já percebeu o quanto as coisas mudam com o passar dos meses. Novos projetos, tecnologias e ideias surgem, literalmente, todos os dias.
Muitas dessas novidades levam um certo tempo até chegarem ao conhecimento do público geral, pois isso geralmente acontece após os veículos de mídia tradicionais tomarem conhecimento e passarem a cobrir o tema.
Com o ecossistema de NFTs e a própria temática de metaverso não foi diferente. O primeiro já existe há alguns anos, e o segundo vem sendo construído, peça por peça, conforme o próprio mercado evolui.
Recentemente, esses temas têm ficado ainda mais em evidência, e dois pontos, em especial, chamam a atenção: i) o mercado de NFTs colecionáveis está em alta, mesmo com o restante do mercado cripto em queda desde dezembro; e ii) gradativamente, mais players tradicionais estão colocando os pés no metaverso.
Duvido que você não tenha visto que o Neymar comprou um Bored Ape, NFT da coleção Bored Ape Yatch Club, cujo item mais barato (denominado “floor”) custa atualmente 100 ETH, o equivalente a quase R$ 1,5 milhão, ou que a Nike esteja entrando de cabeça no metaverso.
O tema vai ficando cada vez mais quente e é legitimado conforme mais pessoas e empresas do mundo tradicional passam a se expor a ele.
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Entendo que algumas pessoas ainda não consigam enxergar o valor do segmento de NFTs, por exemplo. Afinal, é difícil acreditar que um JPG de um macaco custe mais de R$ 1 milhão.
Acredite ou não, goste ou não, o tema está aí para ficar. Se nos parece estranho, provavelmente esse é um sinal de que uma mudança geracional está em curso e, assim como nossos pais achavam estranhas algumas coisas das quais gostávamos, criamos uma certa desconfiança em relação aos elementos aos quais a nova geração dá valor.
Aliás, recentemente li uma sequência, no Twitter se não me engano, que comentava como o metaverso, em si, não é um lugar, mas algo como um ponto no tempo. Em outras palavras, o momento a partir do qual passamos a dar maior valor e/ou gastar mais energia com o que acontece nos nossos próprios círculos sociais digitais do que no ambiente físico.
Ou seja, o metaverso, conforme vai sendo construído, nada mais é que uma nova forma, mais digital, de nos relacionarmos com outras pessoas, empresas e, em última instância, com nós mesmos.
E se damos valor a essas interações digitais, assim como damos valor a tudo o que está na memória do nosso celular (experimente perder seu celular sem backup e me diga se não parece que a sua vida foi resetada), daremos valor também aos elementos que nos garantem propriedade nesses ambientes digitais.
NFTs são a nova forma de propriedade digital.
Podem ser as obras de arte que teremos em nossas paredes virtuais, as roupas que nossos avatares usarão no metaverso ou até mesmo provas, imutáveis, de quais comunidades fazemos parte.
A essência dos NFTs e do metaverso surgiu quando passamos a nos conectar online, mas é agora “agora”, conforme tomam mais forma e conhecimento pelo público, que o verdadeiro boom ocorre.
Felizmente, estamos apenas no início e poderemos nos aproveitar, e muito, dessa evolução.
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