Ação do BTG (BPAC11) pode ter desempenho melhor que XP no curto prazo, diz UBS
Banco elevou preço-alvo das ações do BTG Pactual (BPAC11), mas manteve recomendação neutra devido a cenário desafiador
O cenário para as plataformas de investimento brasileiras está complicado, mas o BTG Pactual pode ter desempenho melhor do que a rival XP no curto prazo, de acordo com o UBS BB.
A explicação está num gap de valuation significativo, ou seja, uma assimetria entre o preço da ação hoje e o quanto ela, de fato, vale.
O UBS elevou o preço-alvo da ação do BTG de R$ 29 para R$ 31, o que significa um potencial de valorização de 16% em relação ao fechamento de sexta-feira (1). A recomendação para o papel, no entanto, foi mantida em neutra.
A XP Investimentos também teve recomendação neutra mantida, apesar do banco ter revisado as estimativas de lucro da empresa para cima.
Confira detalhes do relatório:
Pressão de curto prazo
O pano de fundo para as plataformas de investimento brasileiras, de maneira geral, não é bom. Com a Selic chegando a dois dígitos, os investidores conseguem encontrar rendimento de cerca de 1% ao mês e estão menos dispostos a procurar alternativas.
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O UBS pontua que, no 1T21, os dados da Anbima mostram que a captação dos fundos brasileiros foi muito mais suave que nos trimestres anteriores. Dessa forma, o banco projeta que o crescimento dos ativos sob gestão (AUM) das plataformas deve desacelerar para 21,5% em 2022,. No ano passado, o crescimento foi de 46,7%.
BTG Pactual (BPAC11): preço-alvo revisado
Recomendação: Neutra.
Preço-alvo: Revisado para R$ 31, de R$ 29.
Os resultados do BTG no 4T21 vieram melhores do que o esperado, o que fez o UBS revisar suas estimativas de lucro para 2022.
O portfolio de empréstimos do BTG ultrapassou R$ 100 bilhões nos últimos três meses do ano passado. Isso o coloca como o segundo maior credor das microempresas no Brasil.
"Notadamente, nesses empréstimos para microempresas, o BTG Pactual utiliza os recebíveis de grandes empresas como garantia dos empréstimos, reduzindo o risco de qualidade dos ativos de sua carteira", afirma o UBS.
Por outro lado, a receita com a parte de investment banking, que inclui consultoria financeira para fusões e aquisições, subscrição de ações e de dívida, deve cair 44% neste ano, estima o UBS.
Apesar de achar que o BTG pode ter desempenho melhor que a XP no curto e médio prazo, o UBS manteve a recomendação neutra por não acreditar que o primeiro trimestre de 2022 mostrará fortes tendências operacionais.
XP: custos devem pesar
Recomendação: Neutra.
Preço-alvo: US$ 37
A XP também apresentou resultados melhores do que a previsão no último trimestre de 2021, provocando o UBS a ajustar a projeção de lucro ajustado de R$ 4,2 bilhões para R$ 4,3 bilhões em 2022. O número está 6% acima do consenso, de R$ 4 bilhões.
O UBS prevê crescimento de cerca de 27% da receita nos próximos três anos, liderado pelo segmento de varejo. Para 2025, porém, a projeção de receita de R$ 31 bilhões do UBS para a XP está abaixo do guidance da empresa, de R$ 40 bilhões.
Os custos, por sua vez, devem continuar pressionando as despesas e margens operacionais nos próximos anos. Isso se deve ao desenvolvimento de novos produtos, como cartões de crédito, empréstimos, seguros e previdência.
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