Esquenta dos mercados: Bolsas operam com cautela no exterior antes da ata do Fed e cenário doméstico permanece atento ao risco fiscal; ações de tecnologia caem lá fora após cerco da China contra setor
O coronavírus se espalha pelos países, que batem recordes de casos registrados nas últimas 24h e situação pode comprometer a retomada das atividades

O exterior segue agitado pelo rali de início de ano, apesar da cautela desta quarta-feira (05) antes da divulgação dos números do emprego nos Estados Unidos e da tão esperada ata da última reunião do Federal Reserve, o BC americano.
Por outro lado, a notícia da madrugada de que a China multou empresas de tecnologia pressionam as ações do setor pelo mundo. Além disso, o avanço da covid-19 no planeta, com recordes de casos em diversos países, pode alterar os planos dos Bancos Centrais por todo o globo.
A pressão pela retomada chegou até no carnaval carioca, que foi cancelado na tarde de ontem (05), apesar da manutenção de alguns desfiles — por enquanto.
O panorama doméstico conta com poucas novidades: o atrito envolvendo o drible no teto de gastos, a desoneração da folha de pagamento e uma possível paralisação dos servidores do BC seguem como atores principais do dia.
Prepare-se para esta quarta-feira com as principais notícias de hoje:
Covid-19: recorde de casos no mundo
O coronavírus se espalha pelo globo de maneira alarmante e, ao que tudo indica, graças à variante ômicron. França, Itália, Argentina e Brasil foram alguns dos países que bateram recordes de infecções nas últimas 24h.
Leia Também
Por aqui foram registrados 19.091 casos em apenas um dia, pouco abaixo do recorde de 22.109 de 5 de outubro de 2021.
Tecnologia em foco
O setor tecnológico deve sentir o impacto da notícia da madrugada de que a China multou empresas do país por violarem leis antitruste. De acordo com o órgão regulador chinês, companhias falharam em comunicar acordos e aquisições de investimento de forma apropriada.
Entre as empresas, estão Tencent Holdings, Alibaba Group, JD.com e Bilibili. A multa imposta por cada irregularidade foi de cerca de 500 mil yuans (US$ 78.680), segundo o órgão.
A China vem fechando o cerco da cibersegurança em todo país. Além das pressões sobre o setor de tecnologia, as proibições envolvendo negociação, custódia e mineração de criptomoedas também estão na mira dos reguladores do gigante asiático há meses. As informações são do Dow Jones Newswires.
Ata do Fed: é hoje
O tão esperado documento que traz as perspectivas do Banco Central americano, o Federal Reserve, será divulgado nesta quarta-feira.
As expectativas giram em torno de que o Fed acelere a retirada de estímulos — movimento conhecido como tapering — e estabeleça datas mais bem definidas para o início do ciclo de alta nos juros. Segundo informações da Bloomberg, o BC americano deve elevar os juros três vezes este ano, com início a partir de maio.
Emprego nos EUA
Os tão esperados dados de emprego nos Estados Unidos devem dar respaldo à decisão sobre tapering e juros do Fed. Além da inflação crescente, o BC dos EUA também se preocupa com o desemprego no país.
No último relatório Jolts de emprego, foram 370 mil pedidos de desligamento, mas o número de vagas abertas foi maior do que as fechadas, o que indica um crescimento do emprego no país.
Nesta quarta, o relatório ADP deve somar 375 mil novas vagas no setor privado, de acordo com projeções do Broadcast. Os números antecedem a divulgação do payroll, a folha de pagamento dos EUA, o dado de emprego mais esperado da semana.
E no Brasil…
O panorama doméstico permanece o mesmo dos últimos dias. O risco fiscal, com a desoneração da folha de pagamento e uma possível greve de servidores, segue no radar do investidor local, que também aguarda maiores informações sobre o estado de saúde do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Sem maiores indicadores para o dia, a bolsa brasileira deve refletir a cautela do exterior antes da divulgação dos números de emprego dos EUA e da publicação da ata do Federal Reserve.
No pregão de ontem (04), o Ibovespa chegou a operar em alta, mas encerrou a sessão em queda de 0,39%, aos 103.513 pontos. A moeda americana encerrou o pregão em alta de 0,48%, a R$ 5,6900.
Bolsas pelo mundo
As ações de tecnologia pressionaram as bolsas asiáticas, o que fez a maior parte dos índices fecharem em baixa nesta quarta-feira. A China multou empresas de tecnologia por violação de leis antitruste.
Os índices europeus abriram sem direção única, à espera de indicadores regionais do gerente de compras (PMI, em inglês) e de dados do emprego nos Estados Unidos.
De maneira semelhante, os futuros de Nova York também operam mistos, antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.
Agenda do dia
- Zona do Euro: PMI composto e de serviços de dezembro (6h)
- IBGE: Índice de Preços ao Produtor (IPP) de novembro (9h)
- Brasil: PMI composto e de serviços de dezembro (10h)
- Estados Unidos: Relatório da geração de empregos no setor privado (ADP, em inglêS) de dezembro (10h45)
- Estados Unidos: Federal Reserve divulga a ata da última reunião de política monetária (16h)
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje