De bit em bit: General Atlantic chega ao conselho da Locaweb (LWSA3)
A gestora de private equity detém participação de 11% dos papéis LWSA3; o mercado tem expectativa positiva para o balanço do segundo trimestre, que será divulgado em 11 de agosto

A General Atlantic chegou ao conselho de administração da Locaweb. A empresa de tecnologia anunciou nesta quarta-feira (27), a aprovação do nome de Luiz Otavio Ribeiro para o cargo de membro independente.
Em maio, a General Atlantic, que é uma gestora de private equity — com investimento, principalmente, em empresas de capital fechado — abocanhou um bloco de papéis equivalente a 4,9% do capital da Locaweb, o que representa cerca de 34,9 milhões de ações.
Na época, a gestora já detinha uma participação na companhia e, então, passou a deter quase 11% dos papéis LWSA3.
Com o anúncio, as ações da Locaweb fecharam o dia em alta de 6,78%, cotadas a R$ 6,77.
Ribeiro assume a cadeira de German Pasquale Quieoga Vilardo, que renunciou no último dia 20.
Interesse da General Atlantic na Locaweb
Apesar de investir, preferencialmente, em empresas de capital fechado, o caso da Locaweb se demonstrou interessante para a General Atlantic.
Leia Também
Em fevereiro de 2021, o papel foi negociado em seu valor mais alto até então de R$ 35 por ação — a empresa valia R$ 20,8 bilhões ou 30 vezes receita projetada para o ano seguinte.
Quando a gestora adquiriu mais papéis, a companhia vivenciava um momento de queda das ações, após um ano de crescimento e valorização.
A estratégia de “comprar na baixa” parece ter dado certo. Apesar de acumular queda de 74,41% nos últimos meses, a Locaweb se destacou no mês de julho com alta acumulada de 12,59%.
Na penúltima semana de julho, os papéis da companhia registraram alta de 17,83%, sendo a maior valorização entre as empresas negociadas na B3.
E essa alta tem explicação. O mercado está na expectativa do balanço do segundo trimestre — que será divulgado em 11 de agosto — e os bancos de investimentos têm previsão otimista para a Locaweb, entre eles o Credit Suisse e o BTG Pactual.
VEJA TAMBÉM — AS AÇÕES COM A MAIOR 'PROMOÇÃO' DA HISTÓRIA? I RECESSÃO global à vista: hora de investir na BOLSA?
Recomendações dos bancos
O Credit Suisse prevê aumento da receita líquida de 11% em comparação ao primeiro trimestre e de 49% em relação ao mesmo período no ano passado.
Em relação ao lucro líquido, as projeções indicam aumento de mais de 120% na comparação trimestral e de quase 200% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já na avaliação do BTG Pactual, o aumento da receita líquida será de 52% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2021, atingindo cerca de R$ 280 milhões.
Por sua vez, o UBS prevê que o crescimento da receita deve manter um ritmo sólido, de 53% ao ano, para R$ 282 milhões, impulsionado principalmente pela unidade de Comércio.
Apesar das expectativas positivas para os resultados do segundo trimestre, o banco cortou o preço-alvo para os papéis LWSA3 de R$ 12 para R$ 8 e mantém a recomendação neutra.
Já o BTG Pactual mantém a recomendação de compra, mas cortou sua projeção para o preço-alvo de R$ 5,60.
Mesmo com Trump, a bolsa brasileira pode viver um rali que não é visto há muito tempo, diz CEO da AZ Quest. O que falta para o bull market na B3?
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Walter Maciel revela por que a bolsa brasileira pode estar à beira de um dos maiores ralis da história — e boa parte do mercado ainda nem se deu conta disso
Ações do Santander (SANB11) caem forte na B3 com sinal amarelo de analistas. O que esperar do balanço do 2T25?
Para o Citi, o Santander terá um crescimento tímido da carteira de crédito, além de pressão na margem financeira e tendências mistas de despesas. Saiba o que fazer com as ações
Quem entra e quem sai do Ibovespa em setembro? Confira as projeções do Itaú BBA
Banco detalha movimentações esperadas para o principal índice da B3, com novas inclusões, saídas e mudanças de peso
Por que o Itaú (ITUB4) continua como top pick do BTG mesmo depois que alguns investidores se desanimaram com a ação
Enquanto o Itaú vivencia uma nova onda de preocupações entre os investidores, o BTG decidiu manter recomendação de compra para ações; entenda
O excepcionalismo americano não morreu e três gestores dão as razões para investir na bolsa dos EUA agora
Nicholas McCarthy, do Itaú; Daniel Haddad, da Avenue; e Meera Pandit, do JP Morgan, indicam os caminhos para uma carteira de investimentos equilibrada em um momento de incertezas provocadas pelas tarifas de Trump, guerras na Europa e o DeepSeek da China
IRDM11 vai sair da bolsa? Fundo imobiliário quer incorporar Iridium Recebíveis ao portfólio
O FII possui exposição a títulos do mercado imobiliário que deram dor de cabeça para os investidores nos últimos anos
Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Fuga do investidor estrangeiro? Não para a sócia da Armor Capital. Mesmo com Trump, ainda tem muito espaço para gringo comprar bolsa brasileira
Para Paula Moreno, sócia e co-diretora de investimentos da Armor Capital, as tensões comerciais com os EUA criam uma oportunidade para o estrangeiro aumentar a aposta no Brasil
Quão ruim pode ser o balanço do Banco do Brasil (BBAS3)? O JP Morgan já traçou as apostas para o 2T25
Na visão dos analistas, o BB pode colher ainda mais provisões no resultado devido a empréstimos problemáticos no agronegócio. Saiba o que esperar do resultado
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde